Datilógrafa, Laura segue uma rotina enfadonha da casa para o trabalho, do trabalho para casa. Às vezes ela vai ao cinema, mas prefere acompanhar a novela. Sonha com uma família feliz, tipo comercial de margarina. Gostaria de viver a vida de outra pessoa. E escreve seus pensamentos no metrô, sob recomendação médica. Mas a vida é muito
mais interessante na cabeça de Laura.
Ela tenta seguir as regras do jogo, compra todos os manuais de boa conduta, embora no fundo, leia tudo ao contrário.
Laura quer ser amada, mimada, mas é apenas uma garota que finge desmaiar no metrô sem comover pessoa alguma. Uma mulher invisível aos nossos olhos, que “nunca sonha, só tem pesadelos”.
Entre o trem e a plataforma
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