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    A lebre com olhos de âmbar

    Por Edmund de Waal
    Existem 9 citações disponíveis para A lebre com olhos de âmbar

    Sobre

    Nenhuma das 264 miniaturas japonesas entalhadas em madeira e marfim era maior que uma caixa de fósforos. Edmund de Waal ficou fascinado ao encontrar essa coleção em Tóquio, no apartamento de seu tio-avô, Ignace. Mais tarde, quando Edmund herdou os netsuquês, eles revelaram uma história muito mais ampla que ele imaginara... De um florescente império em Odessa até a Paris do fin-de-siècle, da Viena ocupada à Tóquio contemporânea, Edmund de Waal refaz, ao longo do conturbado século XX, a jornada de uma coleção de miniaturas japonesas através de gerações de sua notável família.
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    Citações de A lebre com olhos de âmbar

    São sempre assimétricos, penso com prazer. Como nas minhas tigelas de chá favoritas, não se entende o todo pela parte.

    Com as línguas, você pode se mover de uma situação social para outra. Com as línguas, você se sente em casa em qualquer lugar.

    Yanagi, um filósofo, historiador da arte e poeta, desenvolvera uma teoria de por que alguns objetos — potes, cestos, tecidos feitos por artesãos anônimos — eram tão bonitos. Segundo ele, expressavam uma beleza inconsciente porque o artesão havia feito tantos que já se libertara de seu ego.

    alguns objetos parecem reter a pulsação de sua própria elaboração.

    O modo como os objetos são passados adiante é como o modo de contar uma história. Estou te dando isso porque te amo. Ou porque alguém me deu. Porque eu comprei naquele lugar especial. Porque você saberá dar valor. Porque isso vai complicar a sua vida. Para fazer inveja a alguém. Não existe história fácil sobre aquilo que é legado.

    Só porque lhe pertencem não significa que precisem ser passadas adiante. Perder as coisas às vezes propicia um espaço onde você pode viver.

    O modo como os objetos são passados adiante é como o modo de contar uma história. Estou te dando isso porque te amo. Ou porque alguém me deu. Porque eu comprei naquele lugar especial. Porque você saberá dar valor. Porque isso vai complicar a sua vida. Para fazer inveja a alguém. Não existe história fácil sobre aquilo que é legado. O que se lembra e o que se esquece? Pode ser que exista uma cadeia do esquecimento, do apagamento do dono anterior e do lento acréscimo de história. O que me está sendo dado agora, com todos esses pequenos objetos japoneses?

    No avião de volta de Odessa senti a exaustão do ano inteiro. Corrijo-me. Não se trata de um ano apenas, e sim quase dois anos vendo anotações em margens de livros, cartas usadas para marcar livros, fotos de primos do século XIX, patentes disso e daquilo de Odessa, e envelopes do fundo da gaveta contendo tristes aerogramas. Dois anos traçando roteiros entre cidades, um mapa antigo na mão, perdidos.

    Ficara preocupado com o modo como eu construiria uma vida inteiramente a partir de objetos.

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