Imaginar uma igreja perfeita sobre a face da terra seria uma presunção desmedida, resultado de uma visão distorcida a respeito da realidade humana. Embora as pessoas tenham esse sonho, o que seria elogiável como meta a ser alcançada, esta possibilidade não existiu nem na época da igreja primitiva. Uma leitura rápida dos textos bíblicos que retratam os acontecimentos na igreja de Jerusalém e depois nas igrejas para as quais Paulo apóstolo escreveu suas cartas mostra imperfeições que precisaram ser alvo de correções. Se a igreja é constituída por pessoas, mesmo convertidas e em processo de santificação, está sujeita à inegável imperfeição da natureza humana. O ensino bíblico é claro em reconhecer uma ?velha natureza? convivendo com a ?nova criatura? em tensão que inviabiliza a perfeição sonhada.
O máximo que podemos admitir é o uso da expressão bíblica ?quase?, encontrada em textos bíblicos sobre o número de discípulos. Dois deles, especificamente sobre o crescimento da igreja em Jerusalém, informam que no primeiro momento a quantidade era de ?quase cento e vinte pessoas? (Atos 1.15) e em seguida ?quase três mil almas? foram batizadas passando a fazer parte dela (Atos 2.27). Sempre que a palavra é associada a datas, horas, números, o objetivo é evitar a exatidão, mas aproximar-se da realidade. Por isso, uma igreja quase perfeita também é a melhor expressão.
Além disto, qualquer pretensão de apresentar uma igreja perfeita choca-se com o ensino bíblico que situa essa possibilidade na eternidade, como resultado da obra exclusiva de Jesus Cristo. Quando aborda essa possibilidade, Paulo apóstolo afirma categoricamente que ?Jesus amou a igreja e se entregou por ela para santificá-la, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível? (Efésios 5.26,27). A qualidade de perfeita será experimentada pela igreja quando for apresentada a Jesus Cristo em termos escatológicos e não no tempo presente.
O máximo que podemos admitir é o uso da expressão bíblica ?quase?, encontrada em textos bíblicos sobre o número de discípulos. Dois deles, especificamente sobre o crescimento da igreja em Jerusalém, informam que no primeiro momento a quantidade era de ?quase cento e vinte pessoas? (Atos 1.15) e em seguida ?quase três mil almas? foram batizadas passando a fazer parte dela (Atos 2.27). Sempre que a palavra é associada a datas, horas, números, o objetivo é evitar a exatidão, mas aproximar-se da realidade. Por isso, uma igreja quase perfeita também é a melhor expressão.
Além disto, qualquer pretensão de apresentar uma igreja perfeita choca-se com o ensino bíblico que situa essa possibilidade na eternidade, como resultado da obra exclusiva de Jesus Cristo. Quando aborda essa possibilidade, Paulo apóstolo afirma categoricamente que ?Jesus amou a igreja e se entregou por ela para santificá-la, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível? (Efésios 5.26,27). A qualidade de perfeita será experimentada pela igreja quando for apresentada a Jesus Cristo em termos escatológicos e não no tempo presente.