UM OLHAR QUE SE PERDE
Em minha infância, quando eu acordava pela manhã, me perdia desenhando cenas nas tramas da parede mal rebocada de minha antiga casa. Meus olhos se perdiam em histórias sem fim. Esse “vício” me persegue até hoje, a ponto de incomodar as pessoas, e me criar problemas sérios. Luto contra, mas não me permito perder a beleza de possuir uma percepção inquieta. Os segredos mais ricos da vida e as belezas mais intrigantes do mundo estão ocultos, bem diante de nossos olhos. Os sentidos estão comprometidos pela pressa, e por uma mente congestionada, nos privando de experimentar espetáculos ininterruptos que ocorrem ao redor. O charme da filosofia está na arte de fazer perguntas, já que não há doçura no que está claro. O novo sabor pede um desconhecido saber. Isso se torna incontrolável, quando decidimos mergulhar em um universo cheio de possibilidades, que pode começar com histórias imaginadas numa parede descascada e daí nunca mais terá fim.
Boa leitura!
Em minha infância, quando eu acordava pela manhã, me perdia desenhando cenas nas tramas da parede mal rebocada de minha antiga casa. Meus olhos se perdiam em histórias sem fim. Esse “vício” me persegue até hoje, a ponto de incomodar as pessoas, e me criar problemas sérios. Luto contra, mas não me permito perder a beleza de possuir uma percepção inquieta. Os segredos mais ricos da vida e as belezas mais intrigantes do mundo estão ocultos, bem diante de nossos olhos. Os sentidos estão comprometidos pela pressa, e por uma mente congestionada, nos privando de experimentar espetáculos ininterruptos que ocorrem ao redor. O charme da filosofia está na arte de fazer perguntas, já que não há doçura no que está claro. O novo sabor pede um desconhecido saber. Isso se torna incontrolável, quando decidimos mergulhar em um universo cheio de possibilidades, que pode começar com histórias imaginadas numa parede descascada e daí nunca mais terá fim.
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