Quando a civilização se acabar, nada mais restará a não ser a urgência da saciedade física.
A fome predominará acima de todas as necessidades humanas. Sentimentos e conflitos internos nada serão além de escombros, aço retorcido e ossos limpos. Passará a existir uma nova miríade de convenções humanísticas, religiosas e de sobrevivência, com alicerces edificados sobre a carne, o sangue.
O tempo das analogias terminará com a mesma urgência com que a moral humana se esvairá da mente e coração dos que sobrevirem a essa época. Não existirá esperança. Não subsistirá piedade nos olhares. Não restará fé nos corações.
Mas sempre restará vida.
E onde restar vida, haverá Fome.
A fome predominará acima de todas as necessidades humanas. Sentimentos e conflitos internos nada serão além de escombros, aço retorcido e ossos limpos. Passará a existir uma nova miríade de convenções humanísticas, religiosas e de sobrevivência, com alicerces edificados sobre a carne, o sangue.
O tempo das analogias terminará com a mesma urgência com que a moral humana se esvairá da mente e coração dos que sobrevirem a essa época. Não existirá esperança. Não subsistirá piedade nos olhares. Não restará fé nos corações.
Mas sempre restará vida.
E onde restar vida, haverá Fome.