Em A Escuta, a Espera e o Silêncio ? A ?indigência da Modernidade? em Heidegger e Rilke, o pensador e o poeta, diversos nos paradoxos de suas vidas, de seus temas e de suas linguagens, encontram-se. Este livro, nascido de uma delicada meditação sobre Rilke e um cuidadoso estudo sobre Heidegger, é um lugar de encontro. Porém, menos (ou mais?) que um lugar, melhor seria dizer que ele rastreia pistas para o encontro e indica passos para segui-las. Isso está sinalizado em pelo menos dois traços de estilo. Primeiro, o uso frequente de certas expressões e imagens que marcam o escrito como indícios de suas pretensões: itinerário, percurso, estrada, caminho, vestígios, pegadas, trilhas, ponte...; segundo, a escolha de citações que simplesmente colocam em paralelo passagens de Heidegger e de Rilke, sem adicionar explicações nem demonstrações, apenas sugerindo ao leitor que, na dessemelhança entre ?a língua literária e a língua filosófica?, desvende as semelhanças de sentido.
A escuta, a espera e o silêncio
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