"O Cordeiro Zomba do Lobo" é o terceiro livro de contos de Nagib Jorge Neto. Publicado pela primeira vez em 1979 pela Editora Ática, a obra está entre as melhores do conto brasileiro, indo do alegórico à fábula. Uma síntese da rica cultura nacional, com suas cores e sua gente.
O jornalista Galeno de Freitas saudou o licro, em seu lançamento, como uma tentativa consciente do autor em captar o ritmo e a intensidade da vida do homem situado no Nordeste.
O livro está composto por dez relatos: “O Cordeiro Zomba do Lobo”, “Rita vai, Rita Vem”, “A Fumaça dos Combates”, “Adeus, Rosa, Até Um Dia”, “Uma Certa Mancha de Sangue”, “Os Elefantes Cor-de-Rosa”, “Um Anjo Desnuda Margarida”, “A Queima dos Lenços Vermelhos”, “A Segunda Morte do Padrasto” e “O Exílio do Rei”.
Sobre a obra, escreve Ubiratan Machado: “‘O Cordeiro Zomba do Lobo‘ revela uma curiosa visão da realidade: a de uma constante agressão da vida contra as criaturas. Ainda os atos mais simples lembram ao autor cenas de combate. A vida, esfinge mais implacável que a de Tebas, não propõe a atenuante de nenhum enigma. Ou melhor, tudo o que envolve o homem é enigmático. Se alguém descerrar alguma ponta do mistério, muito bem. Seu objetivo, porém, não é de se fazer entender, mas devorar os seus filhos. Este sentido antropofágico da vida está presente nos dez contos do livro”.
Sobre o Autor
Nagib Jorge Neto é natural de Olho D’água, distrito de Pedreiras, no Maranhão. Começou sua vida profissional como repórter em São Luís, na Rádio Timbira, em 1958. Na área atuava desde 1956, ano em que – juntamente com Brandão Monteiro, jornalista, advogado, ex-deputado federal e secretário de Estado no Rio – redigia, editava e vendia o jornal "Tribuna Estudantil".
Em 1959 entra no "Jornal do Dia", colabora com o "Jornal Pequeno", o "Tribuna Estudantil", órgão da União Maranhense dos Estudantes Secundários, que presidiu entre 1958 e 1959. Entre 1961 e 1963 assume a Secretaria de Redação do "Jornal do Povo", de propriedade do jornalista Neiva Moreira e dirigido pelo poeta Bandeira Tribuzzi. Nessa fase foi presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito e Secretário Geral da UME, entidade universitária.
No Golpe de 64, com o "Jornal do Povo" fechado, deixa São Luís e passa a integrar, com ajuda do poeta Lago Burnett, a equipe do "Jornal do Brasil", na sucursal do Recife. Então decide ficar no Recife e passa a atuar no JB como repórter, chefe de Redação e sub-chefe da Sucursal Nordeste. Também colabora com as revistas "Realidade" e "Veja", "Jornal da Tarde", "Jornal do Commercio" e Jornal da Semana, do qual foi editor chefe. Em 1968, com o texto “O Progresso Do Nordeste e A Difícil Vez De José”, publicado no JB e no "Jornal do Commercio", ganha o Prêmio Esso Nacional de Informação Econômica.
Como jornalista, publicou os livros "Longe do País dos Sonhos" (reportagens, histórias, 1981); "Que Zorra, Camarada!" (textos políticos, 1991) e participou da elaboração do livro "Onde Está Meu Filho?" (1982), fazendo o texto final do trabalho que enfoca o desaparecimento de Fernando Santa Cruz e Eduardo Collier.
Nessa área publicou "Elogio da Resistência" (CEPE, 2001), na coleção “Perfil Parlamentar, Século XX”, da Assembleia Legislativa de Pernambuco. O trabalho evoca as idéias e lutas do advogado, escritor, político e militante comunista Paulo Cavalcanti.
Na área de ficção publicou "O Presidente de Esporas", "As Três Princesas Perderam o Encanto na Boca da Noite", e "O Cordeiro Zomba do Lobo", todos de contos. Em 2002 publica "A Fantasia da Redenção", romance, e em 2003 o trabalho "A Literatura em Pernambuco", na coleção “Ícones Pernambucanos”, da Assembleia Legislativa, revista e ampliada entre 2007/2009.
O jornalista Galeno de Freitas saudou o licro, em seu lançamento, como uma tentativa consciente do autor em captar o ritmo e a intensidade da vida do homem situado no Nordeste.
O livro está composto por dez relatos: “O Cordeiro Zomba do Lobo”, “Rita vai, Rita Vem”, “A Fumaça dos Combates”, “Adeus, Rosa, Até Um Dia”, “Uma Certa Mancha de Sangue”, “Os Elefantes Cor-de-Rosa”, “Um Anjo Desnuda Margarida”, “A Queima dos Lenços Vermelhos”, “A Segunda Morte do Padrasto” e “O Exílio do Rei”.
Sobre a obra, escreve Ubiratan Machado: “‘O Cordeiro Zomba do Lobo‘ revela uma curiosa visão da realidade: a de uma constante agressão da vida contra as criaturas. Ainda os atos mais simples lembram ao autor cenas de combate. A vida, esfinge mais implacável que a de Tebas, não propõe a atenuante de nenhum enigma. Ou melhor, tudo o que envolve o homem é enigmático. Se alguém descerrar alguma ponta do mistério, muito bem. Seu objetivo, porém, não é de se fazer entender, mas devorar os seus filhos. Este sentido antropofágico da vida está presente nos dez contos do livro”.
Sobre o Autor
Nagib Jorge Neto é natural de Olho D’água, distrito de Pedreiras, no Maranhão. Começou sua vida profissional como repórter em São Luís, na Rádio Timbira, em 1958. Na área atuava desde 1956, ano em que – juntamente com Brandão Monteiro, jornalista, advogado, ex-deputado federal e secretário de Estado no Rio – redigia, editava e vendia o jornal "Tribuna Estudantil".
Em 1959 entra no "Jornal do Dia", colabora com o "Jornal Pequeno", o "Tribuna Estudantil", órgão da União Maranhense dos Estudantes Secundários, que presidiu entre 1958 e 1959. Entre 1961 e 1963 assume a Secretaria de Redação do "Jornal do Povo", de propriedade do jornalista Neiva Moreira e dirigido pelo poeta Bandeira Tribuzzi. Nessa fase foi presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito e Secretário Geral da UME, entidade universitária.
No Golpe de 64, com o "Jornal do Povo" fechado, deixa São Luís e passa a integrar, com ajuda do poeta Lago Burnett, a equipe do "Jornal do Brasil", na sucursal do Recife. Então decide ficar no Recife e passa a atuar no JB como repórter, chefe de Redação e sub-chefe da Sucursal Nordeste. Também colabora com as revistas "Realidade" e "Veja", "Jornal da Tarde", "Jornal do Commercio" e Jornal da Semana, do qual foi editor chefe. Em 1968, com o texto “O Progresso Do Nordeste e A Difícil Vez De José”, publicado no JB e no "Jornal do Commercio", ganha o Prêmio Esso Nacional de Informação Econômica.
Como jornalista, publicou os livros "Longe do País dos Sonhos" (reportagens, histórias, 1981); "Que Zorra, Camarada!" (textos políticos, 1991) e participou da elaboração do livro "Onde Está Meu Filho?" (1982), fazendo o texto final do trabalho que enfoca o desaparecimento de Fernando Santa Cruz e Eduardo Collier.
Nessa área publicou "Elogio da Resistência" (CEPE, 2001), na coleção “Perfil Parlamentar, Século XX”, da Assembleia Legislativa de Pernambuco. O trabalho evoca as idéias e lutas do advogado, escritor, político e militante comunista Paulo Cavalcanti.
Na área de ficção publicou "O Presidente de Esporas", "As Três Princesas Perderam o Encanto na Boca da Noite", e "O Cordeiro Zomba do Lobo", todos de contos. Em 2002 publica "A Fantasia da Redenção", romance, e em 2003 o trabalho "A Literatura em Pernambuco", na coleção “Ícones Pernambucanos”, da Assembleia Legislativa, revista e ampliada entre 2007/2009.