O livro Saci e o Pensamento apresenta as histórias em forma de verso e no linguajar caipira, o que o autor chamou de Cordel Caipira, o que facilita a compreensão e mantêm a transmissão oral do saber do homem do campo. Ditão Virgílio, nasceu na roça, no município de São Luiz do Paraitinga. Ditão é um poeta, um poeta caipira. A cultura caipira está impregnada em Ditão, em seu modo de falar, em seu andar, em suas conversas com os passarinhos, com o vento, com o rio, com a chuva, no seu jeito de tomar café.
Neste livro, as histórias, primeiramente publicadas em pequenos livretos do tipo cordel e agora reunidas, Ditão mergulha na rica mitologia brasileira, abraçando a figura do Saci. Mas não se limita a contar "histórias do Saci". Não. Estão presentes episódios da História do Brasil, as lutas por libertação dos oprimidos, as preocupações políticas com as mudanças climáticas,,,Enfim, através da abordagem que faz da mitologia, Ditão Virgílio, discute toda uma cultura de um povo.
A leitura deste livro será também a descoberta da riqueza da cultura caipira. Quem pensa que ser caipira é um "modo de falar errado" é "curto de miolo", como diz Monteiro Lobato. E quantos modos de falar "diferente" existem no português falado no Brasil?
O padre José de Anchieta notou que os indígenas falavam uma língua geral, aprendeu e criou a forma gramatical latina. Misturando o português com o espanhol deu o nome de nheengatu, que significa língua fácil de falar. O dialeto caipira, variante da língua portuguesa, foi influenciado pela língua brasílica, ou nheengatu, falada por 250 anos no Brasil. A cultura caipira é uma cultura de resistência, passada de pai para filho, o caipira continua falando a primeira língua do Brasil.
Ditão Virgílio, neste Saci e o Pensamento, assume integralmente sua cultura caipira. Confira e divirta-se.
Neste livro, as histórias, primeiramente publicadas em pequenos livretos do tipo cordel e agora reunidas, Ditão mergulha na rica mitologia brasileira, abraçando a figura do Saci. Mas não se limita a contar "histórias do Saci". Não. Estão presentes episódios da História do Brasil, as lutas por libertação dos oprimidos, as preocupações políticas com as mudanças climáticas,,,Enfim, através da abordagem que faz da mitologia, Ditão Virgílio, discute toda uma cultura de um povo.
A leitura deste livro será também a descoberta da riqueza da cultura caipira. Quem pensa que ser caipira é um "modo de falar errado" é "curto de miolo", como diz Monteiro Lobato. E quantos modos de falar "diferente" existem no português falado no Brasil?
O padre José de Anchieta notou que os indígenas falavam uma língua geral, aprendeu e criou a forma gramatical latina. Misturando o português com o espanhol deu o nome de nheengatu, que significa língua fácil de falar. O dialeto caipira, variante da língua portuguesa, foi influenciado pela língua brasílica, ou nheengatu, falada por 250 anos no Brasil. A cultura caipira é uma cultura de resistência, passada de pai para filho, o caipira continua falando a primeira língua do Brasil.
Ditão Virgílio, neste Saci e o Pensamento, assume integralmente sua cultura caipira. Confira e divirta-se.