“Eu contra o Mundo, o Mundo quer estar contra mim”, é assim que Guilherme Opositor se encara com a vida, que por si só, carece de sentido lógico naquilo que é a construção de uma identidade que se define pela exposição ao fracasso, e não pela ascensão ao derradeiro sucesso. Num mundo tão amplamente vasto, em que as respostas se tornam gastas, face a tantas ideias distorcidas e isentas de conteúdo; onde tudo se reje por um todo, e não por um só; em que a própria natureza de um único ser é arduamente superada pelo todo; onde a ausência de ideias vivas, encaradas como certas, nos levam a uma dicotomia presente: de um lado nascem os opositores, do outro nasce o mundo. E a partir daqui se infere um caminho de vivências turbulentas, sem acostumação, nem medida; onde num só corpo, podem coexistir três; onde uma visão diferente pode ser contraditória pela dificuldade em crer nessa própria distinção. O Opositor conduz-nos a uma visão imperfeita da sociedade, sustentada pela posição de um todo sobre um só, onde a perfeição real padece de um avassalador retrocesso.
O Opositor
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