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    QUOTIDIANO DE RETRATOS

    Por JOTA E. DE CARVALHO

    Sobre

    Apresentação A Cidade tem anseios de viver na periferia de seus recantos e de deleitar-se na geografia sinuosa de seus morros, só para ver, só para ouvir, só para sentir... O contraste da favela não seria suportável se não houvesse a necessidade constante de se mensurar o quanto estamos longe e ao mesmo tempo perto e cúmplices desse suposto mal. Não importam as explicações que ocasionaram tal fenômeno, sabe-se que hoje a favela é imprescindível à urbanização, ou a única solução possível para a coexistência de seguimentos sociais diversificados. Erra grotescamente quem acha ser possível erradicá-las, transferi-las, bani-las como uma chaga insuportável e infame onde as mazelas se perpetuam. Na verdade elas representam o contraponto do status quo onde sempre estamos nos comparando e insinuando a “necessidade” clara da divisão, da estratificação preconceituosa das classes sociais, da separação, da indiferença, porem esquecemos que elas são absolutamente necessárias ao sistema de produção e delas dependemos para manter posições destacadas para, pelo menos, demonstrarmos nossa benevolência e o falso apreço.Subjugamos e subestimamos sua capacidade para sempre mantê-las subservientes e sob nosso controle e discriminação. Não respeitamos sua classe. E, ai é que se formam os conflitos, as carências, as necessidades - nasce a opressão - que gera a violência. E o que é a violência senão a invasão do espaço individual e a repressão à liberdade, que tolhe sentimentos e ignora possibilidades de vida de cada individuo, de cada família, de cada comunidade, de cada classe?. Atualmente as comunidades continuam resistindo e continuarão necessárias ao sistema de organização urbana, político e social. As condições que mais uma vez o operário trabalhador apresenta, apontam a favela como única solução possível, dentro de um conceito de classe social ativa, flexível, transparente. Comete grave equivoco quem aponta o favelado como marginal, preguiçoso e vagabundo. Resta apenas ao poder publico incluir em suas incursões diárias, uma força tarefa para agir: concedendo a instrução no contrapé dos delitos; adotar o respeito individual na conscientização das responsabilidades sociais; admitir com clareza o respeito a lei para coerção do crime. Se pudesse avaliar as razoes que levam hoje uma sociedade a violência olharia primeiro para o que pensa a juventude, pois, como dizia o grande humanista João Paulo II, em suas peregrinações pelo mundo: “A sua grande maioria parece envelhecida deixando-se levar pelo principio fácil e cômodo de que o fim justifica os meios, quando passa a acreditar que a única esperança para melhorar a sociedade está em promover a luta e o ódio entre grupos sociais, na utopia de uma sociedade sem classes, que se revela bem cedo na criação de novas classes” Bruno Carvalho/ O autor.
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