Metodologia de Pesquisa para Ciência da Computação, 2ª Edição
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As ciências empíricas são também chamadas, por vezes, de ciências reais ou factuais.
Para que um trabalho seja efetivamente de cunho científico é necessário que a informação contida nele explique um pouco mais sobre o porquê de as coisas funcionarem como funcionam.
O objetivo, normalmente, comporta uma hipótese de trabalho. Um bom objetivo de pesquisa terá a forma “demonstrar que a hipótese X é verdadeira”.
A dissertação, a tese ou o artigo usualmente não deveria ser sobre o artefato, mas sobre as ideias incorporadas nele.
O segredo de um trabalho de pesquisa de sucesso consiste em ter um bom objetivo.
O método propriamente dito de um trabalho científico só pode ser estabelecido depois que o objetivo tiver sido definido.
Portanto, antes de tentar ter ideias, o aluno deve ter experimentado uma boa carga de leitura relacionada ao tema.
Deve-se tomar cuidado com certos verbos que determinam objetivos cuja verificação é trivial e, portanto, inadequada. Entre eles pode-se citar “propor”, “estudar”, “apresentar” etc.
Uma monografia deve apresentar uma solução para um problema.
O método consiste na sequência de passos necessários para demonstrar que o objetivo proposto foi atingido, ou seja, se os passos definidos no método forem executados, os resultados obtidos deverão ser convincentes.
Conta-se que, certa vez, um estudante de doutorado plagiou uma tese, copiando o texto integral de outro autor e trocando apenas o nome do autor original pelo seu próprio nome. Durante a defesa, um dos membros da banca, o convidado externo, elogiou copiosamente o trabalho durante vários minutos. No final acrescentou: “Mas você não pode obter o doutorado com essa tese, porque esse trabalho é meu.”
Nos níveis de iniciação científica, mestrado e doutorado, a pesquisa em ciência da computação, seja qual for a subárea, deve levar o pesquisador a buscar uma contribuição para o conhecimento e não apenas apresentar novas tecnologias. Embora estas também sejam relevantes e importantes, não são necessariamente ciência, ficando portanto adequadas apenas nos níveis de graduação e especialização.