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    Feliz ano velho

    Por Marcelo Rubens Paiva
    Existem 6 citações disponíveis para Feliz ano velho

    Sobre

    “Um livro emocionante sem ser piegas, crítico e irônico sem ser inocuamente agressivo. E mostra que, apesar de tudo, Marcelo não perdeu a paixão pela vida. Paixão que lhe permite fazer boa literatura.” — Veja “Marcelo, aos invasores, opõe sua juventude, sua mente sadia. Escreve. Luta. Politizado. Não se entrega, não odeia. Compreende. Sacudiu a poeira, deu a volta por cima.” — Folha de S.Paulo “Desde que Françoise Sagan cumprimentou suas inquietações adolescentes que um primeiro livro não causava o impacto de Feliz ano velho.” — O Estado de S. Paulo “Devemos aplaudir este jovem e talentoso escritor, que prova a capacidade de renovação da literatura latino-americana.” — Die Zeit [Alemanha] Um clássico da literatura brasileira contemporânea, Feliz ano velho ganha nova edição pela Alfaguara. Feliz ano velho é o primeiro livro de Marcelo Rubens Paiva. Aos vinte anos, ele sobe em uma pedra e mergulha numa lagoa imitando o Tio Patinhas. A lagoa é rasa, ele esmigalha uma vértebra e perde os movimentos do corpo. Escrito com sentido de urgência, o livro relata as mudanças irreversíveis na vida do garoto a partir do acidente. Ele é transferido de um hospital a outro, enfrenta médicos reticentes, luta para conquistar pequenas reações do corpo. Aos poucos, se dá conta de sua nova realidade, irreversível. E entende que é preciso lutar. O texto expressa a irreverência e a determinação da juventude, mesmo na adversidade, e a compreensão precoce “de que o futuro é uma quantidade infinita de incertezas”.
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    Citações de Feliz ano velho

    O negócio é o seguinte: o passado aconteceu, foi bom, mas não volta mais. Agora a gente tá noutra. Você está na beira de uma escada e tem muitos degraus pra subir. Cada degrau é uma tremenda vitória que tem que ser muito comemorada. Olhar pra trás não adianta. Aconteceu.

    De Cristo eu gosto. Pena que o manipularam pra tanta babaquice. Pra começar, dizer que ele é filho de deus. Que besteira. Será que o homem é tão incapaz de se dar valor a ponto de achar que, quando outro homem é genial, tem que ser do outro mundo? Que nada, Jesus era tão homem quanto eu.

    Foi aí que eu descobri o que é uma UTI. É uma espécie de antessala do céu ou do inferno. Se você entrou nela, ou morre, ou sai com profundas lesões.

    Estado. A tortura é um regime, um Estado. Não é o agente fulano, o oficial sicrano, quem perde a mão. É a instituição e sua rede de comando hierárquica que torturam. A nação que patrocina. O poder, emanado pelo povo ou não, suja as mãos.

    Não sejamos tão egocêntricos a ponto de querer, quando estamos mal, que esteja todo mundo péssimo.

    A propriedade é uma forma de capitalizar a natureza que o imbecil do ser humano inventou. Os muros, então, pra que servem os muros? Pra impedir ladrões? Sim. Pra garantir a privacidade? Sim. Mas servem também pra acabar com o direito natural do ser humano animal de ir e vir (um direito inclusive constitucional). Já imaginou se a onda de construir muros pega também na zona rural? Nós acabaremos por conhecer somente as ruas e as estradas. Que direito tem um cidadão de tapar a visão e o usufruto da natureza? É, Marcelo, você é um bobo sonhador. Está mais que óbvio para a humanidade que a natureza se compra e passa a ser particular.

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