Entre muitos comentários e olhares sobre a música popular brasileira, poucos atentam para a loucura de suas histórias. Buscando os detalhes pouco conhecidos das vidas conturbadas de artistas como Noel Rosa, Cazuza, Maysa e Vinicius de Moraes, este livro abre as portas para o lado obscuro, excêntrico e por vezes engraçado das vidas de dezessete figuras que não contemplaram qualquer barreira entre a música e o vício, que mergulharam de cabeça na vida e perpetuaram um testemunho tatuado em cifras que ainda não desapareceram de nossos ouvidos, mesmo depois de mortos.
Nos caminhos e descaminhos que deram forma à música popular brasileira, dezessete artistas se destacam por suas histórias de loucuras, escândalos, porres e quedas fenomenais que renderam material inesgotável à construção de mitos. Dos anos 1930 aos 2000, eles viveram intensamente, fundaram escolas, revolucionaram estilos, encantaram multidões e continuam sendo referência para qualquer um interessado na diversificada constelação da MPB.
São histórias muitas com mais de uma versão na cada vez maior bibliografia musical brasileira recontadas a partir de uma perspectiva distanciada, sem dourar pílulas ou esconder vexames. Desafiado a perfilar esses vidas-loucas, Ismael Caneppele tanto mergulhou na história de algumas personalidades que fizeram a trilha de sua adolescência e juventude
contemporâneos como Cássia Eller, Renato Russo, Cazuza e Itamar Assumpção quanto foi atrás de gente da qual tinha menos referências, algumas vagas ou caricatas.
Sobre o autor:
Ismael Caneppele é autor de Os famosos e os duendes da morte, pelo qual recebeu o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras. Nascido no interior do Rio Grande do Sul,
trabalhou em cidades como Bonn, Berlim, Zagreb e São Paulo, com literatura, teatro, cinema e ópera. Em 2014 recebeu o prêmio Funarte de Dramaturgia, pelo seu texto Corte Seco. Música para quando as luzes se apagam e Só exaustão traz a verdade são outros títulos de sua autoria.
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Cássia faz um teste com Oswaldo Montenegro para o musical Veja você, Brasília. É aprovada e estreia como corista ao lado de Zélia Cristina, que mais tarde será conhecida nacionalmente como Zélia Duncan.
“Feitiço da Vila” e “Palpite infeliz”. No entanto, um golpe baixo desferido por Wilson, explorando o defeito físico do rival em “Frankenstein da Vila”, encerraria a competição. Em gesto nobre, Noel prefere não responder.