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    Planeta favela

    Por Romeu Carillo Junior
    Existem 5 citações disponíveis para Planeta favela

    Sobre

    Se a imagem da metrópole no século XX era a dos arranha-céus e das oportunidades de emprego, Planeta Favela leva o leitor para uma viagem ao redor do mundo pelos realidade dos cenários de pobreza onde vive a maioria dos habitantes das megacidades do século XXI.

    O urbanista norte-americano Mike Davis investiga as origens do crescimento vertiginoso da população em moradias precárias a partir dos anos 80 na América Latina, na África, na Ásia e no antigo bloco soviético. Combinando erudição acadêmica e conhecimento in loco das áreas pobres das grandes cidades, Davis traz a história da expansão das metrópoles do Terceiro Mundo, analisando os paralelos entre as políticas econômicas e urbanas defendidas pelo FMI e pelo Banco Mundial e suas consequências desastrosas nas gecekondus de Istambul (Turquia), nas desakotas de Accra (Gana) ou nos barrios de Caracas (Venezuela), alguns dos nomes locais para as aproximadamente 200 mil favelas existentes no planeta.

    Cada aspecto dessa "nova cidade" é analisado: informalidade, desemprego, criminalidade; o gangsterismo dos senhorios que lucram com a miséria; a incapacidade do Estado de oferecer infra-estrutura e casas populares, e em contrapartida sua atuação nas remoções de "revitalização" que abrem caminho para a especulação imobiliária; as soluções ilusórias de ONGs e organismos multilaterais; os limites das estratégias de titulação de propriedade, os riscos ambientais e sanitários de se viver em favelas, com exposição a resíduos tóxicos e carência de saneamento básico; o crescimento do fanatismo religioso; e a disseminação de doenças como cólera e AIDS.
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    Citações de Planeta favela

    Desde 1970, o crescimento das favelas em todo o hemisfério sul ultrapassou a urbanização propriamente dita.

    As “megafavelas” surgem quando bairros pobres e comunidades invasoras fundem-se em cinturões contínuos de moradias informais e pobreza, em geral na periferia urbana.

    essas novas conurbações como teias policêntricas sem núcleos tradicionais nem periferias fáceis de reconhecer.

    os locatários costumam ser os moradores mais invisíveis e impotentes das favelas.

    caracterizada por excesso de população, habitações pobres ou informais, acesso inadequado a água potável e condições sanitárias e insegurança da posse da moradia.

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