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    Cartas de um sedutor

    Por Hilda Hilst
    Existem 8 citações disponíveis para Cartas de um sedutor

    Sobre

    Junto com A Obscena Senhora D e O Caderno Rosa de Lori Lambi, Cartas de um Sedutor compõe a trilogia erótico-pornográfica de Hilda Hilst. Em Cartas de um Sedutor, a autora descreve o cotidiano de Karl, um homem rico, amoral e culto, que busca a explicação para sua incompreensão da vida através do sexo. Karl escreve e envia vinte cartas provocativas a Cordélia, sua casta irmã. Os textos das cartas se misturam à vida de Stamatius, um poeta que encontra no lixo os manuscritos de Karl. Após a primeira leitura, percebe-se que ambos - Karl e Stamatius - são a mesma pessoa em tempos e condições diversos, mas com posturas diferentes diante dos mesmos questionamentos. O contraponto entre um e outro é o mote para uma obra de grandeza ímpar e absolutamente humana no seu sentido mais divino.
    A história do livro. Cartas de um Sedutor foi lançado originalmente em 1991. Após a publicação de A Obscena Senhora D, Júbilo, Memória, Noviciado da Paixão, e Bufólicas, Cartas de um sedutor é a quarta obra da autora a ser relançada pela Editora Globo, que publicará a obra completa de Hilda Hilst, incluindo 31 títulos, entre prosa e poesia.
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    Citações de Cartas de um sedutor

    Alguém muito ilustre escreveu: “fora do corpo não há salvação”.

    Ah, como é delicioso e prático que as pessoas nos pensem estranhas…

    Para Hilda, escrever, em qualquer caso, parece condensar o silêncio das cartas jamais correspondidas.

    Gosto de cu de homem, cus viris, uns pelos negros ou aloirados à volta, um contrair-se, um fechar-se cheio de opinião.

    A vida só é tolerável pelo grau de mistificação que se coloca nela. Emil Michel Cioran

    Bunda de mulher deve dar bons bifes no caso de desastre na neve. Leste sobre os tais que comeram os amiguinhos ou amiguinhas congelados? Lembra-te de um outro cara, um japonês, que literalmente comeu a amantezinha holandesa? Só que não havia desastre nem neve. Comeu em casa mesmo, e depois de ter passado um tempo no manicômio, quando saiu (não sei por que saiu) declarou: fui mal interpretado. E como é que se pode interpretar quem come literalmente alguém, sem desastre e sem neve?

    O Criador deve ter um enorme intestino. Alguns doutos em ciências descobriram que quanto maior o intestino, mais místico o indivíduo. E quem mais místico do que Deus? Grande Intestino, orai por nós. Falando em comilanças devo dizer que comi de novo a Petite. É uma das doninhas casadas lá da Hípica. É magrinha, ruiva, neta de ingleses (por que não “Little”?) e recebeu do bisavô a primeira edição do livro de Joyce, o Ulisses. Guarda-o há anos numa caixa de laca e nem sequer o folheou. Tem medo daquele monólogo da Molly, diz que não gosta de ficar excitada com esse tipo de leitura e sem ninguém por perto. Ofereci-lhe para meter-lhe a bronha enquanto lê.

    Tenho cagaço do cosmos. O Criador deve ter um enorme intestino. Alguns doutos em ciências descobriram que quanto maior o intestino, mais místico o indivíduo. E quem mais místico do que Deus? Grande Intestino, orai por nós.

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