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    Charneca em flor

    Por Florbela Espanca
    Existem 12 citações disponíveis para Charneca em flor

    Sobre

    Charneca em flor de Florbela Espanca, um clássico da literatura em português em versão exclusiva para Kindle.
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    Citações de Charneca em flor

    Quem fez ao sapo o leito carmesim De rosas desfolhadas à noitinha? E quem vestiu de monja a andorinha, E perfumou as sombras do jardim? Quem cinzelou estrelas no jasmim? Quem deu esses cabelos de rainha Ao girassol? Quem fez o mar? E a minha Alma a sangrar? Quem me criou a mim? Quem fez os homens e deu vida aos lobos? Santa Teresa em místicos arroubos? Os monstros? E os profetas? E o luar? Quem nos deu asas para andar de rastros? Quem nos deu olhos para ver os astros – Sem nos dar braços para os alcançar?!…IN MEMORIAMAo meu morto querido

    CHARNECA EM FLOREnche o meu peito, num encanto mago, O frémito das coisas dolorosas… Sob as urzes queimadas nascem rosas… Nos meus olhos as lágrimas apago… Anseio! Asas abertas! O que trago Em mim? Eu oiço bocas silenciosas Murmurar-me as palavras misteriosas Que perturbam meu ser como um afago! E nesta febre ansiosa que me invade, Dispo a minha mortalha, o meu burel, E, já não sou, Amor, Sóror Saudade…Olhos a

    Amar, amar; amar; amar siempre y con todo El ser y con Ia tierra y con el cielo, Com lo claro dei sol y lo obscuro dei lodo. Amar por toda ciencia y amar por todo anhelo. Y cuando Ia montana de Ia vida Nos sea dura y larga, y alta, y Ilena de abismos, Amar Ia inmensidad, que es de amor encendida, Y arder em Ia fusión de nuestros pechos mismos…Rubén Darío

    A MINHA PIEDADEA Bourbon e MenesesTenho

    NÃO SERQuem me dera voltar à inocência Das coisas brutas, sãs, inanimadas, Despir o vão orgulho, a incoerência: – Mantos rotos de estátuas mutiladas! Ah! arrancar às carnes laceradas Seu mísero segredo de consciência! Ah! poder ser apenas florescência De astros em puras noites deslumbradas!Ser

    MENDIGANa vida nada tenho e nada sou; Eu ando a mendigar pelas estradas… No silêncio das noites estreladas Caminho, sem saber para onde vou! Tinha o manto do sol… quem mo roubou?! Quem pisou minhas rosas desfolhadas?! Quem foi que sobre as ondas revoltadas A minha taça de oiro espedaçou?! Agora vou andando e mendigando, Sem que um olhar dos mundos infinitos Veja passar o verme, rastejando…Ah, quem me dera ser como os chacais Uivando os brados, rouquejando os gritos Na solidão dos ermos matagais!…SUPREMO ENLEIOQuanta

    Quem fez ao sapo o leito carmesim De rosas desfolhadas à noitinha? E quem vestiu de monja a andorinha, E perfumou as sombras do jardim? Quem cinzelou estrelas no jasmim? Quem deu esses cabelos de rainha Ao girassol? Quem fez o mar? E a minha Alma a sangrar? Quem me criou a mim? Quem fez os homens e deu vida aos lobos? Santa Teresa em místicos arroubos? Os monstros? E os profetas? E o luar? Quem nos deu asas para andar de rastros? Quem nos deu olhos para ver os astros – Sem nos dar braços para os alcançar?!…IN MEMORIAMAo meu morto querido

    CHARNECA EM FLOREnche o meu peito, num encanto mago, O frémito das coisas dolorosas… Sob as urzes queimadas nascem rosas… Nos meus olhos as lágrimas apago… Anseio! Asas abertas! O que trago Em mim? Eu oiço bocas silenciosas Murmurar-me as palavras misteriosas Que perturbam meu ser como um afago! E nesta febre ansiosa que me invade, Dispo a minha mortalha, o meu burel, E, já não sou, Amor, Sóror Saudade…Olhos a

    Amar, amar; amar; amar siempre y con todo El ser y con Ia tierra y con el cielo, Com lo claro dei sol y lo obscuro dei lodo. Amar por toda ciencia y amar por todo anhelo. Y cuando Ia montana de Ia vida Nos sea dura y larga, y alta, y Ilena de abismos, Amar Ia inmensidad, que es de amor encendida, Y arder em Ia fusión de nuestros pechos mismos…Rubén Darío

    NÃO SERQuem me dera voltar à inocência Das coisas brutas, sãs, inanimadas, Despir o vão orgulho, a incoerência: – Mantos rotos de estátuas mutiladas! Ah! arrancar às carnes laceradas Seu mísero segredo de consciência! Ah! poder ser apenas florescência De astros em puras noites deslumbradas!Ser

    A MINHA PIEDADEA Bourbon e MenesesTenho

    MENDIGANa vida nada tenho e nada sou; Eu ando a mendigar pelas estradas… No silêncio das noites estreladas Caminho, sem saber para onde vou! Tinha o manto do sol… quem mo roubou?! Quem pisou minhas rosas desfolhadas?! Quem foi que sobre as ondas revoltadas A minha taça de oiro espedaçou?! Agora vou andando e mendigando, Sem que um olhar dos mundos infinitos Veja passar o verme, rastejando…Ah, quem me dera ser como os chacais Uivando os brados, rouquejando os gritos Na solidão dos ermos matagais!…SUPREMO ENLEIOQuanta

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