Esses Dias Pedem Silêncio para que se possa ouvir o grito das aflições humanas. O livro tem vinte e uma histórias em que personagens desassossegados incomodam com vidas e com mortes. São vinte e um gritos ouvidos pelas ruas. Narradores desbocados e contundentes. Personagens malditos e amaldiçoados, conversando com eles e com ninguém. Vozes cantando o desespero. Voz de padre, de professor, de motorista de táxi, de puta, de caiçara, de escritor, de filha, de mãe, de mulher apaixonada, de travesti, de índio, de lenhador, de auxiliar de enfermagem, de moça vadia, de bandido, de gays, de mortos, de nordestino, de jovem, de menino e, por fim, a voz de um narrador falando de uma outra voz. Textos criados para incomodar com a falta de solução, a falta de caminho e a falta de direção.
Esses dias pedem silêncio
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