Filipa de Lencastre morreu de peste negra, tal como a sua mãe, a 15 de Julho de 1415 com 55 anos. No dia 25 partiam de Lisboa 240 embarcações e um exército de 20 mil homens, entre os quais D. Duarte, o Infante D. Henrique e D. Pedro. A Praça de Ceuta caía cerca de um mês depois. D. Filipa não esperaria outra coisa dos seus filhos?
Mulher de uma fé inabalável, conhecida pela sua generosidade, empreendedora e determinada a mudar os usos e costumes de uma corte tão diferente da sua, Filipa de Lencastre deu à luz, aos 28 anos, o primeiro dos seus oito filhos. A chamada Ínclita Geração, que um dia, como ela, partiria em busca de novos mundos e mudaria para sempre os destinos da nação.
Frei John, o tutor, já tinha previsto o seu destino nas estrelas. Nasceu Philippa of Lancaster, filha primogénita de John of Gaunt, mas deixou para trás a sua querida Inglaterra para se casar com D. João I. A 11 de Fevereiro de 1387 o povo invadiu as ruas da cidade do Porto para aclamar carinhosamente D. Filipa de Lencastre, Rainha de Portugal.
Num romance baseado numa investigação histórica cuidada, Isabel Stilwell conta-nos a vida de uma das mais importantes rainhas de Portugal. Desde a sua infância em Inglaterra, onde conhecemos a corte do século XIV, à sua chegada de barco a Portugal onde somos levados numa vertigem de sentimentos e afectos, aventuras e intrigas.
Isabel Stilwell é jornalista e escritora. Atualmente é diretora do jornal Destak. Foi diretora da revista Notícias Magazine, e tem um longo percurso na imprensa escrita. Sempre se confessou apaixonada por romances históricos.
Depois do enorme sucesso do seu primeiro romance, Filipa de Lencastre, A rainha que mudou Portugal (25.ª edição), Isabel Stilwell consagrou-se como autora de romances históricos com o seu segundo livro Catarina de Bragança, A coragem de uma infanta portuguesa que se tornou rainha de Inglaterra (17.ª edição), com D. Amélia, A rainha exilada que deixou o coração em Portugal (12.ª edição) e com D. Maria II.