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    O olho

    Por Vladimir Nabokov
    Existem 10 citações disponíveis para O olho

    Sobre

    O Olho é o quarto romance de um dos mais importantes autores do século XX. Publicado originalmente em 1930, quando Nabokov vivia em Berlim e ainda escrevia em russo, foi traduzido por ele e pelo filho, Dmitri, e relançado nos EUA em 1965.

    Em O olho, seu quarto romance, Nabokov cria uma narrativa inovadora ao se colocar na pele de um jovem imigrante russo na Alemanha às voltas com amores desastrados ou ilusórios ? e algumas certezas sobre si mesmo que não correspondem à realidade.
    Smurov é um jovem triste e solitário que tenta sobreviver com parcos recursos na Berlim dos anos 20. Para equilibrar as finanças, trabalha como tutor de dois meninos de uma família russa de alto padrão.
    Entre um e outro caso amoroso, Smurov se envolve com Matilda, uma mulher casada. Quando o marido dela descobre a traição e humilha o jovem publicamente, Smurov decide suicidar-se. Mas seu intento não sai exatamente como ele havia planejado; não se sabe se ele de fato se matou e, neste caso, se o mundo sobrenatural é idêntico à vida terrena, ou se algo saiu errado na execução.
    Com domínio da narrativa, Nabokov cria uma trama em que o leitor passa a seguir as pistas daquele que observa, tentando desvendar o que se esconde por trás de sua história. O Olho é, nas palavras do autor, ?uma investigação que leva o protagonista a um inferno de espelhos e termina com a fusão de imagens gêmeas?.
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    Citações de O olho

    Tudo é fluido, tudo depende do acaso, e inúteis foram todos os esforços daquele rabugento burguês de calça xadrez vitoriana, autor de Das Kapital, fruto de insônia e enxaqueca.

    Porque eu não existo: existem apenas os milhares de espelhos que me refletem.

    Afinal de contas, para viver feliz, um homem tem de conhecer vez ou outra alguns momentos de perfeito vazio.

    Quanta concentração mais é necessária, qual intensidade complementar o olhar de uma pessoa tem de adquirir para que o cérebro domine a imagem visual de alguém?

    É assustador quando a vida real de repente se revela um sonho, mas muito mais assustador é quando aquilo que se pensou que fosse um sonho — fluido e irresponsável — de repente começa a coagular em realidade!

    e a própria amargura do amor torturado se mostra tão embriagadora e estimulante quanto seria sua mais extática satisfação. Vladimir Nabokov

    meus livros são abençoados não só com uma total falta de significação social, como são também à prova de mitos: os freudianos borboleteiam em torno deles avidamente, aproximam-se com ovidutos excitados, param, farejam e recuam. Um psicólogo sério, por outro lado, pode distinguir através de meus cristalogramas cintilantes de chuva um mundo de dissolução da alma onde o pobre Smurov só existe na medida em que é refletido por outros cérebros, que por sua vez são colocados nos mesmos especulares e estranhos apuros que ele.

    Porque eu não existo: existem apenas os milhares de espelhos que me refletem. Qualquer relacionamento que eu estabeleça, a população de fantasmas que parecem comigo aumenta. Em algum lugar eles vivem, em algum lugar se multiplicam. Eu sozinho não existo.

    O que eu precisava de Vanya eu jamais poderia, de qualquer forma, tomar para meu uso e posse perpétuos, como não se pode possuir a cor da nuvem ou o perfume da flor.

    Noite sim, noite não, eu sonho com os vestidos e com as coisas dela em um varal infinito de felicidade, num vento incessante de posse, e o marido dela nunca saberá o que eu faço com as sedas e o velo da bruxa dançarina. Esta é a conquista suprema do amor.

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