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    Entre a prosa e a poesia: Bakhtin e o formalismo russo

    Por Cristovão Tezza
    Existem 6 citações disponíveis para Entre a prosa e a poesia: Bakhtin e o formalismo russo

    Sobre

    O que é poesia?

    Sobre essa questão fundamental da teoria literária, o escritor Cristovão Tezza contrapõe o ponto de vista do pensador russo Mikhail Bakhtin (1895-1975) ao pensamento, hoje clássico, dos formalistas russos.

    Com uma linguagem cativante e didática, o ensaio faz uma síntese do pensamento de Bakhtin e apresenta as linhas fundamentais das concepções formalistas de poesia. Ao final, analisa um poema de Carlos Drummond de Andrade, apontando aspectos prosaicos da poesia e a fronteira entre as linguagens.

    Lançado em 2003 pela Editora Rocco, e hoje esgotado, o livro foi considerado por Bóris Schnaiderman "um convite instigante ao diálogo e ao debate e, certamente, um dos pontos altos de nossa ensaística atual." (O Estado de S.Paulo, 5/10/2003)

    Algumas opiniões da crítica:

    "Seu trabalho mostra a necessidade de compreender os conceitos bakhtinianos no interior de sua filosofia da linguagem. É assim não só um trabalho sobre os conceitos de prosa e de poesia, mas é também uma lição de método para todos os estudiosos da obra de Bakhtin." (José Luiz Fiorin, Revista Cult, n.73, 2003)

    "Uma importante contribuição." (Beth Brait, Folha de S.Paulo, 13/07/2003)

    "Uma grande e estimulante surpresa." (José Castello, Jornal Rascunho, julho de 2003)
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    Citações de Entre a prosa e a poesia: Bakhtin e o formalismo russo

    desenvolve outra categoria, de natureza histórico-literária, hoje clássica: a carnavalização.

    Bakhtin foi, digamos provisoriamente, um filósofo da linguagem;

    É esse o propósito deste trabalho: traçar a distinção entre poesia e prosa, nos termos da teoria da linguagem de Mikhail Bakhtin.

    o diálogo não é apenas uma forma alternada de enunciados isolados, como na marcação teatral, mas está na própria natureza, desde o nascimento, de todo enunciado, mesmo tomado isoladamente.

    Bakhtin foi, digamos provisoriamente, um filósofo da linguagem; é nessa dimensão que ele nos oferece uma concepção de poesia e uma concepção de prosa.

    Bakhtin postula que toda cultura de raiz popular, não oficial, traz em si momentos cíclicos de uma carnavalização demolidora das estruturas hierárquicas, de todos os valores políticos, morais, ideológicos, estéticos, religiosos, sendo François Rabelais um exemplo maior desse fenômeno no contexto da cultura medieval.

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