O QUE ACONTECE QUANDO UM DIÁRIO PERDIDO ENCONTRA O LEITOR CERTO?Numa remota ilha do Canadá, a escritora Ruth cata mariscos com o marido na praia quando se depara com um saco plástico coberto de cracas que envolve uma lancheira da Hello Kitty. Dentro, encontra um livro de Marcel Proust, Em busca do tempo perdido, e se surpreende ao descobrir que o miolo, na verdade, é o diário de uma menina japonesa, Nao. A sacola misteriosa, segundo os rumores dos habitantes, é mais um dos destroços do último tsunami que devastou o Japão e foi levado pelas correntezas até a ilha.Desde então, Ruth é tragada pela história do diário de Nao, uma menina que, para escapar de uma realidade de sofrimento ? de bullying dos colegas e de um pai desempregado e suicida ?, resolve passar seus últimos dias lendo as cartas do bisavô, um falecido piloto camicase da Segunda Guerra Mundial, e contando sobre a vida da avó, uma monja budista de 104 anos. O que Ruth não esperava era que o diário iria levá-la a uma viagem onde ela e Nao podem finalmente se encontrar fora do tempo e do espaço. ?Uma obra muito bem escrita sobre magia e perdas e os fios incompreensíveis que ligam nossas vidas. Amei.? Elizabeth Gilbert, autora do best-seller Comer, rezar e amar ?Magnífico... São personagens que nos tocam profundamente e nos dão lições de vida essenciais através da magia de contar histórias. Uma obra-prima, pura e simplesmente.? Kirkus Reviews?A voz de Nao Yasutani, uma estudante de dezesseis anos, é o coração e a alma deste livro muito gratificante... O estilo japonês contemporâneo e o uso do realismo mágico lembram o autor Haruki Murakami.? USA Today
Baixar eBookLink atualizado em 2017 Talvez você seja redirecionado para outro site
“Estudar o caminho é estudar a si próprio. Estudar a si próprio é esquecer-se de si próprio. Esquecer-se de si próprio é tornar-se iluminado por toda a miríade do Universo.”
Tudo no universo está em constante mudança, nada fica igual, e nós precisamos compreender a rapidez com que o tempo passa se quisermos despertar e começar a viver realmente as nossas vidas.
O tempo em si é ser, ele havia escrito, e todo ser é tempo… Em essência, tudo o que há no universo inteiro está profundamente interligado como momentos no tempo, contínuos e separados.
Na realidade, todo leitor é, quando lê, o leitor de si mesmo. A obra não passa de uma espécie de instrumento óptico oferecido ao leitor a fim de lhe ser possível discernir o que, sem ela, não teria certamente visto em si mesmo. O reconhecimento, por seu foro íntimo, do que diz o livro, é a prova da verdade deste (…).
Acho que é importante ter objetivos claros na vida, não acha? Principalmente se não te resta muita coisa. Porque, se você não tiver objetivos claros, o seu tempo pode se esgotar e, quando o dia chegar, você vai se pegar de pé no parapeito de um prédio alto, ou sentada na cama com um frasco de comprimidos na mão, pensando, Merda! Dei mole. Se ao menos tivesse estabelecido objetivos claros para mim!
a maior parte das pessoas na verdade nem gosta tanto assim de paz. Lá no fundo, o ser humano é violento, as pessoas sentem prazer em fazer mal umas às outras. Nesse ponto, a velha Jiko e eu temos opiniões diferentes. Ela diz que, segundo a filosofia budista, essa minha visão é uma ilusão e que a nossa verdadeira natureza é a gentileza e a bondade, mas, para ser bem franca, isso para mim não passa de otimismo exagerado.
me explicou que todo jovem precisa de muito exercício, que a gente tinha que deixar o corpo exausto diariamente ou então ficaria cheio de pensamentos e sonhos conturbados, que resultariam em ações conturbadas.