Juntos, vivendo em Santos, Pagu e Geraldo Ferraz lançam, em 1945, o romance A Famosa Revista, escrito a quatro mãos, um livro carregado de drama e lirismo e ao mesmo tempo uma pesada crítica ao Partido Comunista, com o qual ambos haviam rompido.
Escreveu Pagu, sobre o livro, anos depois: ?A Famosa Revista saiu dos moldes da novelística brasileira, para enfrentar não apenas uma temática universal, mas problemas de estilo que se tornava necessário incorporar... E há uma história de amor à margem, heroica e transcendente, tramada em imagens que não raro incorporam capítulos inteiros...?
E Geraldo Ferraz, numa entrevista em 1981, contou que ?Nós combinamos escrever o livro porque queríamos produzir uma sátira contra o Partido, de uma forma romanceada... Foi feito um itinerário prévio e cada um escrevia um capítulo, depois fazíamos a revisão, mutuamente, corrigíamos, às vezes reescrevíamos capítulos... Salvo [o último capítulo]... escrito, frase por frase, a quatro mãos mesmo. Eu escrevia um período, ela outro, até acabarmos o capítulo, que é um diálogo intenso?.
O romance A Famosa Revista é atualmente considerado como um dos grandes clássicos da literatura modernista brasileira.
Escreveu Pagu, sobre o livro, anos depois: ?A Famosa Revista saiu dos moldes da novelística brasileira, para enfrentar não apenas uma temática universal, mas problemas de estilo que se tornava necessário incorporar... E há uma história de amor à margem, heroica e transcendente, tramada em imagens que não raro incorporam capítulos inteiros...?
E Geraldo Ferraz, numa entrevista em 1981, contou que ?Nós combinamos escrever o livro porque queríamos produzir uma sátira contra o Partido, de uma forma romanceada... Foi feito um itinerário prévio e cada um escrevia um capítulo, depois fazíamos a revisão, mutuamente, corrigíamos, às vezes reescrevíamos capítulos... Salvo [o último capítulo]... escrito, frase por frase, a quatro mãos mesmo. Eu escrevia um período, ela outro, até acabarmos o capítulo, que é um diálogo intenso?.
O romance A Famosa Revista é atualmente considerado como um dos grandes clássicos da literatura modernista brasileira.