Que sabores tem a vida?
A vida insípida não é vida!
A vida flui no sabor do vagar
e procura desvendar os seus segredos
nos sabores dos afectos
cristalizando-se em memórias...
Fontes de novos desejos...
Quando um sabor nos acolhe
no sentido exaltado da plenitude,
permanece aí,
num chamamento constante ao reencontro...
E em cada gesto provamos,
o gosto ou o desgosto
dos mistérios e revelações
dos silêncios habitados.
E na poeira dos passos,
muito doce pode ser amargo,
e muito ácido abrir-se
em horizontes de espuma...
E finalmente,
despidos
na alma fugidia do sonho,
procuramos o gosto incerto
do sabor da maresia,
no corpo da poesia.
A vida insípida não é vida!
A vida flui no sabor do vagar
e procura desvendar os seus segredos
nos sabores dos afectos
cristalizando-se em memórias...
Fontes de novos desejos...
Quando um sabor nos acolhe
no sentido exaltado da plenitude,
permanece aí,
num chamamento constante ao reencontro...
E em cada gesto provamos,
o gosto ou o desgosto
dos mistérios e revelações
dos silêncios habitados.
E na poeira dos passos,
muito doce pode ser amargo,
e muito ácido abrir-se
em horizontes de espuma...
E finalmente,
despidos
na alma fugidia do sonho,
procuramos o gosto incerto
do sabor da maresia,
no corpo da poesia.