Preparei este livro a partir de uma ideia clássica no esoterismo que versa sobre a criação, ou, a estrutura do Cosmos, a partir da complementariedade de opostos: Yin e Yang, Macho e Fêmea, Claro e Obscuro, etc. A ideia de uma sexualidade sagrada, que é templo e espaço de iluminação, foi retirada de pequenas leituras que fiz sobre a tradição do Tantra Yoga. Não é um tratado de magia, cifrado ou não, nem é um livro esotérico. Apenas um exercício de escrita e linguagem sobre a situação corriqueira, mas também imaginada, da relação sexual. No fundo, acabei estendendo a ideia de Máquina do Mundo, de Camões a Haroldo de Campos, passando por Carlos Drummond de Andrade, para uma bioenergia sexual dos corpos como máquinas, mas não máquinas reducionistas: máquinas holísticas, ou, organismos, simplesmente. São hipóteses de amor em meio a cenas de um país no vigor de sua juventude. Espero que gostem.
Sabor
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