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    Origens da Fundação

    Por Isaac Asimov
    Existem 10 citações disponíveis para Origens da Fundação

    Sobre

    O planeta original da raça humana foi destruído, muito tempo atrás. Apesar desse revés, a humanidade estendeu o seu domínio para 25 milhões de mundos. O proeminente Hari Seldon aprendeu que esse impressionante número mascara o possível fim da realidade como ele a conhece. Como primeiro-ministro do Império, Seldon está em posição de contribuir para que a expansão universal continue. Mas como prever as variáveis do destino? Elas seriam mesmo imprevisíveis? Talvez seja preciso recorrer a um plano que possibilite à humanidade uma nova Fundação.
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    Citações de Origens da Fundação

    O Legislativo é um circo de gente berrando, argumentando, bradando, e no fim não se faz nada.

    As pessoas costumam evitar a humilhação do fracasso tomando o partido do lado evidentemente vencedor, ainda que contrariando suas próprias opiniões.

    Intuição é a arte peculiar à mente humana de elaborar a resposta certa com base em dados que, em si mesmos, são incompletos ou, às vezes, inclusive enganadores.

    Em seu auge, os globalistas podem ter convencido em torno de 10% da população do planeta a participar de seu movimento. Somente 10%, mas eram uma minoria veemente que subjugou a maioria indiferente e ameaçou tomar o poder.

    Bem… – e Raych fez uma expressão pensativa. – Tenho de reconhecer que algumas coisas que ele diz fazem sentido para mim. Ele diz que quer igualdade para todos os povos. O que isso tem de errado? – Absolutamente nada, se ele estiver sendo honesto. Se for sincero. Se não estiver simplesmente usando esse argumento como isca para obter votos.

    Você pode pregar a ideia da fraternidade tanto quanto quiser, mas ninguém se sente irmão.

    O que aconteceu foi que o globalismo causou uma diminuição do comércio imperial e a economia heliconiana atravessou um período de depressão. Quando aquela crença começou a afetar o bolso da população, rapidamente perdeu sua popularidade. A ascensão e a queda do movimento surpreenderam muita gente naquela época,

    Aposto que não, pelo menos não completamente. Agora, temos uma democracia. Você sabe o que é democracia? – Certamente. Agis franziu a testa. Então, acrescentou: – Aposto como você acha que é uma boa coisa. – Acho que pode ser uma coisa boa. – Bom, então veja bem. Não é. A democracia transtornou completamente o Império. Suponha que eu queira mandar mais policiais para patrulhar as ruas de Trantor. Antes, eu pegava uma folha de papel, já preparada para mim pelo Secretário Imperial, assinava com um floreio e imediatamente haveria mais oficiais de segurança em ação. Agora, não posso mais fazer nada disso. Tenho de submeter o projeto à aprovação do Legislativo. São 7.500 homens e mulheres que instantaneamente começam a grasnar como gansos no momento em que se faz a sugestão. Antes de mais nada, de onde virão os fundos para bancar a medida proposta? Por exemplo, não se pode ter dez mil policiais a mais sem se pagar dez mil salários a mais. Então, se você concordou com algo desse tipo, quem vai escolher os novos policiais? Quem vai controlá-los? O Legislativo é um circo de gente berrando, argumentando, bradando, e no fim não se faz nada. Hari, eu não consegui sequer resolver uma coisa tão pequena como consertar as lâmpadas queimadas do domo, como você reparou. Quanto vai custar? Quem será o responsável? Ah, as luzes serão consertadas, mas certamente serão necessários alguns meses até que isso aconteça. Isso é democracia.

    Portanto, os créditos devem ser levantados pedindo-se aos cidadãos que abram mão de uma parte de sua riqueza para uso do governo. É de se presumir, então, como o governo irá trabalhar com eficiência, que os cidadãos possam usar melhor seus créditos desse modo do que os acumulando (cada qual para si, individualmente) e vivendo num estado de anarquia perigosa e caótica. No entanto, embora a arrecadação seja razoável e fosse melhor se os cidadãos pagassem impostos para ter o benefício de um governo estável e eficiente, eles se mostram relutantes. Para superar essa relutância, os governos devem dar a impressão de que não estão tomando muitos créditos e que estão levando em consideração os direitos e os benefícios de cada cidadão. Em outras palavras, o governo deve baixar a porcentagem que incide sobre rendimentos mais baixos, e deve permitir deduções de vários tipos antes de calcular o imposto, e assim por diante. Com o tempo, a situação fiscal inevitavelmente se torna cada vez mais complexa, à medida que os diversos mundos e os diferentes setores dentro de cada um deles, assim como as variadas divisões econômicas, exigem e esperam tratamentos especiais. O resultado é que o departamento de coleta de impostos do governo aumenta de tamanho e complexidade e se torna difícil de controlar. O cidadão médio não consegue compreender por que ou em quanto está sendo taxado. Não entende o que pode isentar do cálculo e o que não pode. O governo e a própria agência tributária muitas vezes também não entendem. Além disso, uma fração crescente dos fundos coletados deve ser alocada para o funcionamento desse próprio departamento hipertrofiado, na manutenção de seus arquivos, na captura dos fraudadores etc., de modo que a quantidade de créditos disponível para propósitos bons e úteis diminui apesar de tudo que se possa fazer. No fim, a situação fiscal se torna incontrolável. Ela inspira descontentamento e revolta. Os livros de História tendem a atribuir essas coisas a empr

    Isso não era surpreendente. No último século, o índice de criminalidade tinha subido acentuadamente na maioria dos mundos, certamente também no mundo grandiosamente complexo de Trantor, e em nenhuma parte os oficiais de segurança locais se mostravam capazes de corresponder à tarefa de fazer algo de útil a respeito. Aliás, o departamento de segurança tinha registrado uma piora nos números e na eficiência por toda parte, além de (embora isto fosse difícil de provar) ter se tornado mais corrupto. Era inevitável que assim fosse quando os vencimentos dos funcionários pareciam incapazes de fazer frente ao aumento no custo de vida. Era preciso pagar os oficiais civis se se quisesse que continuassem honestos. Quando isso não acontecia, eles seguramente compensariam as deficiências dos salários inadequados com métodos escusos. Seldon já vinha pregando essa doutrina havia alguns anos, mas não estava adiantando. Não era possível aumentar os salários sem elevar os impostos, e a população não aceitaria de bom grado um aumento nos encargos gerais. Parecia que preferiam muito mais perder dez vezes os créditos em subornos.

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