O esporte é uma forma de manifestação incrivelmente presente no cotidiano da humanidade, de maneira que investigar esse fenômeno social em seus diferentes aspectos torna-se fundamental para compreendê-lo em toda a sua magnitude. Nesta obra, lançamo-nos a este desafio: estudar o esporte em suas entranhas, mapeando suas bases conceituais, fórmula (jogo, competição e método), dimensões antropológicas e biopsicossociais, prospectando a crítica filosófica, origens e evolução através dos tempos, com ênfase na sua natureza tridimensional (educacional / participação / rendimento). Não obstante, releva a crise existencial do esporte no Séc. XXI e os desafios que teremos que enfrentar para mantê-lo como um instrumento de paz, saúde e convivência humana, já que corre o risco de converter-se em atividade limitada aos indivíduos de talento (atleta profissional). Enfim, são muitos os aspectos revelados nesta obra, sintetizando, por ora, que o esporte é a forma que o homem encontrou de continuar a jogar, por toda sua existência. O jogo transformado em esporte (desportivizado) ultrapassa a esfera do lúdico, adquirindo particular feição e significado. Faz do jogo coisa séria, científica, dá a luz à Ciência do Esporte. Invoca proteção jurídica, faz brotar o Direito Desportivo.
?É no jogo e pelo jogo que a civilização surge e se desenvolve? JOHAN HUIZINGA (1872-1945).
Atribuímos tamanha importância aos jogos desportivos, que inventamos inúmeros deles, dos mais diferentes tipos e formas, que expressam crenças, anseios, convicções, afinidades, aflições, valores e tradições construídas ao longo da história da humanidade, não menos, refletindo aspectos de cada região do mundo, podendo expandir-se por todo o planeta ou ficar circunscrito ao seu local de origem. De tão diversificada, é praticamente impossível classificar as práticas desportivas, no máximo, admitindo agrupamentos segundo características homogêneas, tais como: quanto ao meio físico (terrestres; aquáticas ou aéreas); ao número de participantes (individuais e coletivos); aos vínculos (olímpicos e não olímpicos); à prevalência (física ou intelectiva); ao público que se destina (atletas, militares, universitários, para pessoas com deficiência, etc.); à natureza e finalidade (educacional, participação, rendimento); à condição do atleta (profissional e não profissional), ao tipo (tradicionais, radicais, de aventura, indígenas, adaptados, de luta, de praia, motorizados), e por aí afora. O jogo desportivo reduz a existência humana a um cenário completamente deslocado da realidade cotidiana, sempre marcado pela excitação. Por um determinado período, nada importa além da arena de competição. Imaginar um mundo sem esporte é imaginar algo sombrio, triste, mórbido. A ausência de atividade desportiva, geralmente indica que as coisas não vão bem, em determinado lugar.
?Até hoje nenhuma sociedade humana existiu que não tivesse algo equivalente ao desporto moderno? (ELIAS; DUNNING, 1985, p. 15).
Estas breves linhas já revelam a densidade do tema que vamos abordar, dividido em cinco capítulos, sendo: (1) Bases conceituais; (2) A fórmula do esporte: Jogo, Competição e Método; (3) Investigações antropológicas e crítica filosófica ao esporte; (4) Dimensões biopsicossociais da prática desportiva, e; (5) Origens e evolução do desporto. Obra que em seu conjunto denominamos SIGNIFICADOS DA PRÁTICA DESPORTIVA.
?É no jogo e pelo jogo que a civilização surge e se desenvolve? JOHAN HUIZINGA (1872-1945).
Atribuímos tamanha importância aos jogos desportivos, que inventamos inúmeros deles, dos mais diferentes tipos e formas, que expressam crenças, anseios, convicções, afinidades, aflições, valores e tradições construídas ao longo da história da humanidade, não menos, refletindo aspectos de cada região do mundo, podendo expandir-se por todo o planeta ou ficar circunscrito ao seu local de origem. De tão diversificada, é praticamente impossível classificar as práticas desportivas, no máximo, admitindo agrupamentos segundo características homogêneas, tais como: quanto ao meio físico (terrestres; aquáticas ou aéreas); ao número de participantes (individuais e coletivos); aos vínculos (olímpicos e não olímpicos); à prevalência (física ou intelectiva); ao público que se destina (atletas, militares, universitários, para pessoas com deficiência, etc.); à natureza e finalidade (educacional, participação, rendimento); à condição do atleta (profissional e não profissional), ao tipo (tradicionais, radicais, de aventura, indígenas, adaptados, de luta, de praia, motorizados), e por aí afora. O jogo desportivo reduz a existência humana a um cenário completamente deslocado da realidade cotidiana, sempre marcado pela excitação. Por um determinado período, nada importa além da arena de competição. Imaginar um mundo sem esporte é imaginar algo sombrio, triste, mórbido. A ausência de atividade desportiva, geralmente indica que as coisas não vão bem, em determinado lugar.
?Até hoje nenhuma sociedade humana existiu que não tivesse algo equivalente ao desporto moderno? (ELIAS; DUNNING, 1985, p. 15).
Estas breves linhas já revelam a densidade do tema que vamos abordar, dividido em cinco capítulos, sendo: (1) Bases conceituais; (2) A fórmula do esporte: Jogo, Competição e Método; (3) Investigações antropológicas e crítica filosófica ao esporte; (4) Dimensões biopsicossociais da prática desportiva, e; (5) Origens e evolução do desporto. Obra que em seu conjunto denominamos SIGNIFICADOS DA PRÁTICA DESPORTIVA.