Miguel Nenevé e Rose Siepamann destilam a natureza existencial que está atrás de eventos aparentemente simples dentro de uma clareza de percepção que dá vida a sua terra natal, com toda a sua complexidade. A sua narrativa revela personagens fora do tempo, mas enraizados em particularidades de espaço que reverberam por toda a coleção de contos. As suas vinhetas descritivas, densas, com poucas palavras, relatam histórias não somente pelo que eles contam sobre a fauna, a flora e as personagens. Ler a tradução é meio complicado pois perde-se a beleza da linguagem que tem o texto original. Com humanidade gentil e não moralista, as histórias elucidam os conflitos de classe e cultura. Os autores trabalham com habilidade os temas da vida do interior em face à vida da cidade, o tema da nostalgia e da perda.
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