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    Memorias da rua do ouvidor

    Por Joaquim Manuel de Macedo
    Existem 8 citações disponíveis para Memorias da rua do ouvidor

    Sobre

    Nesta obra, Joaquim Manuel de Macedo realiza com mestria o seu papel de historiador de uma das mais famosas ruas cariocas na segunda metade do século XIX.
    Joaquim Manuel de Macedo, autor de A moreninha (1844), sempre mostrou em sua prosa o que se convencionou chamar de ?crônica de costumes?. Na ficção, Macedo tendeu à fixação dos hábitos da sociedade do seu tempo; do mesmo modo, em Memórias da Rua do Ouvidor Macedo atém-se aos fatos históricos e de comprovação documental, mas com um texto que permite ao leitor deliciar-se com a prosa e a inventividade de quem foi um dos fundadores do romance romântico no Brasil. Contudo, o mais interessante no livro de Macedo, além da sua escrita, talvez seja o testemunho de uma época na pena de um cronista admirável. O volume registra desde a criação da rua, quando era apenas um ?desvio?, passa por descrições no tempo de D. João VI, comenta sobre lojas, jornais, hotéis, fatos referentes à história do País que têm conexão com a rua, até chegar à rua do Ouvidor de seu século.
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    Citações de Memorias da rua do ouvidor

    1780!… não esqueçam a data, que marca o começo da época que tinha de ser tão gloriosa para a rua por excelência poliglota e enciclopédica, labirinto, vulcão, mina de ouro e abismo de fortunas, rainha dos postiços e das artes arteiras, fonte de belos sonhos, armadilha de enganos, et coetera, et coetera, et coetera, somando tudo – Torre de Babel.

    que muito em breve formaram a primitiva Rua Direita que é desde 1870 Rua Primeiro de Março.

    Por esse triste exceto o caso, foi enforcado e esquartejado o Tiradentes, que era apenas inconfidente cúmplice de segunda ordem, e até pouco recebido nas reuniões e conselhos secretos dos chefes principais; a alçada, porém, quis dar lição e exemplo ao povo e portanto mandou enforcar o Tiradentes, o qual por isso mesmo, de pequeno que era, ficou sendo gigante.

    no ano de 1590 e sem intervenção nem audiência da Câmara Municipal, o Desvio do Mar por acordo geral dos colonos subiu ao grau honorífico de rua urbana com o nome de Aleixo Manoel.

    As Memórias da Rua do Ouvidor têm, em falta de outras, um incontestável, grande e precioso merecimento, pois começa já e imediatamente, sendo os seus hipotéticos leitores poupados aos tormentos do prólogo, proêmio, introdução, ou coisa que o valha, em que, de costume, o autor, abismado em dilúvios de modéstia, abusa da paciência do próximo com a exibição de sua própria pessoa afixada no frontispício do monumento.

    Sabem todos que a cidade de S. Sebastião do Rio de Janeiro, fundada por Mem de Sá em 1567, teve o seu assento sobre o monte de S. Januário (depois chamado de Castelo);

    Passara de Desvio à Rua de Aleixo Manoel, plebeu raso, que, embora só de fidalgos, era barbeiro, segundo os meus velhos manuscritos.   Subiu, tomou solidéu e batina, entrou para a categoria do clero, elevando-se à Rua do Padre Homem da Costa.

    Um francês (viajante charlatão) passou pela cidade do Rio de Janeiro, e demorando-se nela alguns dias, ouviu dos patrícios da Rua do Ouvidor queixas dos incômodos tigres que freqüentes passavam ali de noite. Sábio e consciencioso observador que era, o viajante tomou nota do fato, e poucos anos depois publicou, no seu livro de viagens, esta famosa notícia:   “Na cidade do Rio de Janeiro, capital do Império do Brasil, feras terríveis, os trigraves, vagam, durante a noite, pelas ruas, etc., etc.!!!”   E é assim que se escreve a história!  

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