Os navegadores portugueses que chegaram à pequena ilha do Corvo, no
arquipélago dos Açores, Portugal, em meados do século XV, encontraram ali uma intrigante estátua de pedra, representando um cavaleiro com traços característicos do norte de África.
A notícia poderia ser facilmente refutada, como rumor ou lenda, caso não tivesse uma fonte autorizada: Damião de Góis (1502-1574), o grande humanista português do Renascimento, que descreve, com algum detalhe, no capítulo IX da sua Crónica do Príncipe D. João, escrita em 1567, as circunstâncias em que o inesperado monumento ? ?antigualha mui notável?, assim lhe chama o cronista sobre o achado, no noroeste da pequena ilha, também conhecida como ?Ilha do Marco?. Quando? ?Nos nossos dias?, escreveu Damião, na mesma crônica, ou seja, no seu tempo de vida, provavelmente entre o final do século XV e o início do século XVI, no decurso do reinado de D.Manuel I e durante as primeiras tentativas de colonização da ilha do Corvo.
"Uma estátua de pedra posta sobre uma laje, que era um homem em cima de um cavalo em osso, e o homem vestido de uma capa de bedém, sem barrete, com uma mão na crina do cavalo, e o braço direito estendido, e os dedos da mão encolhidos, salvo o dedo segundo, a que os latinos chamam índex, com que apontava contra o poente."
Uma estátua apontando para o oeste, as Américas. Numa placa, abaixo dela, inscrições numa língua desconhecida. Teria Cristóvão Colombo usado a estátua como guia para chegar às Américas? Teriam outros
povos descoberto as Américas antes dos portugueses? Um achado capaz de abalar os rumos da história. Séculos depois, Michael Serpa e Lúcia Lacroix partem em busca da verdade. No seu caminho, os soldados de Cristo.
arquipélago dos Açores, Portugal, em meados do século XV, encontraram ali uma intrigante estátua de pedra, representando um cavaleiro com traços característicos do norte de África.
A notícia poderia ser facilmente refutada, como rumor ou lenda, caso não tivesse uma fonte autorizada: Damião de Góis (1502-1574), o grande humanista português do Renascimento, que descreve, com algum detalhe, no capítulo IX da sua Crónica do Príncipe D. João, escrita em 1567, as circunstâncias em que o inesperado monumento ? ?antigualha mui notável?, assim lhe chama o cronista sobre o achado, no noroeste da pequena ilha, também conhecida como ?Ilha do Marco?. Quando? ?Nos nossos dias?, escreveu Damião, na mesma crônica, ou seja, no seu tempo de vida, provavelmente entre o final do século XV e o início do século XVI, no decurso do reinado de D.Manuel I e durante as primeiras tentativas de colonização da ilha do Corvo.
"Uma estátua de pedra posta sobre uma laje, que era um homem em cima de um cavalo em osso, e o homem vestido de uma capa de bedém, sem barrete, com uma mão na crina do cavalo, e o braço direito estendido, e os dedos da mão encolhidos, salvo o dedo segundo, a que os latinos chamam índex, com que apontava contra o poente."
Uma estátua apontando para o oeste, as Américas. Numa placa, abaixo dela, inscrições numa língua desconhecida. Teria Cristóvão Colombo usado a estátua como guia para chegar às Américas? Teriam outros
povos descoberto as Américas antes dos portugueses? Um achado capaz de abalar os rumos da história. Séculos depois, Michael Serpa e Lúcia Lacroix partem em busca da verdade. No seu caminho, os soldados de Cristo.