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    Para entender O capital, livro 1

    Por David Harvey
    Existem 13 citações disponíveis para Para entender O capital, livro 1

    Sobre

    Fruto dos mais de quarenta anos de cursos sobre O capital de Marx (livro I) lecionados pelo geógrafo marxista David Harvey em universidades ao redor do mundo, Para entender O capital é uma obra ao mesmo tempo sintética e densa, uma introdução para a compreensão de O capital, que chega em momento oportuno, de uma renovação do interesse pela análise das obras de Marx, em busca de um melhor entendimento das origens da falência econômica e dos nossos problemas atuais. Apesar de os últimos trinta anos, mais particularmente desde a queda do muro de Berlim e do fim da Guerra Fria, não terem sido um período muito favorável ou fértil para a economia política marxiana, este livro ajuda a abrir a porta para que uma geração mais jovem, pouco familiarizada com esse pensamento, explore por sua própria conta o legado de Marx. “O que vejo é que aqueles que hoje desejam ler Marx estão muito mais interessados em engajamentos práticos isso não significa que tenham medo de abstrações, mas que consideram o academicismo tedioso e irrelevante. Há muitos estudantes e ativistas que desejam anseiam por uma forte base teórica para melhor apreender, de modo a situar e contextualizar seus próprios interesses e seu agir político”, diz Harvey na apresentação. O economista Marcio Pochmann acerta ao comentar o livro no texto de orelha: “O trabalho disciplinado, incansável e pertinente do consagrado geógrafo David Harvey sobre o primeiro volume de O capital se torna, em sua leitura fácil e esclarecedora, um guia para entender e desenvolver a necessária contribuição da economia política de Karl Marx”. Para entender O capital é para Harvey realmente um “guia” (mais do que uma introdução ou interpretação), que tem a pretensão de orientar uma primeira exploração da economia política de Marx a todos que desejam trilhar esse caminho. O geógrafo britânico encoraja o encontro pessoal do leitor com o texto de Marx para que, da luta direta com ele, possa começar a formar uma compreensão própria do pensamento marxiano. Ele ainda defende que é preciso deixar de lado preconceitos e um mundo de conotações, favoráveis ou não, que acompanham termos como “marxismo” e “marxista”, pois só assim o leitor poderá captar o que Marx realmente tem a dizer. Harvey também aconselha àqueles que tenham lido apenas excertos ou resumos d’O capital – não importa quão estrategicamente escolhidos – ou alguma exposição teórica das crenças políticas de Marx, a ler o livro como um texto integral. “Lendo O capital como um todo, é quase certo que você chegará a uma concepção bastante diferente do pensamento de Marx”, afirma. O Livro I de O capital analisa o modo de produção capitalista do ponto de vista da produção, não do mercado nem do comércio global, mas exclusivamente da produção. Na época, Marx revelou uma grande compreensão daquilo que faz o capitalismo crescer do modo como cresce. “Para Marx, um conhecimento novo surge do ato de tomar blocos conceituais radicalmente diferentes, friccioná‑los uns cont
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    Citações de Para entender O capital, livro 1

    “é aquele requerido para produzir um valor de uso qualquer sob as condições socialmente normais existentes e com o grau social médio de destreza e intensidade do trabalho”.

    Mas que tipo de trabalho humano é socialmente necessário? A procura por uma resposta revela outra dualidade, aquela entre trabalho concreto (efetivo) e trabalho abstrato (socialmente relevante).

    O objetivo de Marx n’O capital é, por meio de uma crítica da economia política, compreender como o capitalismo funciona.

    O que as mercadorias têm em comum é que são suporte do trabalho humano incorporado em sua produção.

    O valor de troca é uma representação necessária do trabalho humano incorporado nas mercadorias.

    O valor de troca é uma representação necessária do trabalho humano incorporado nas mercadorias.

    O que as mercadorias têm em comum é que são suporte do trabalho humano incorporado em sua produção.

    Assim, conclui ele, todas as mercadorias são “reduzid[a]s a trabalho humano igual, a trabalho humano abstrato”

    “nenhuma coisa pode ser valor sem ser objeto de uso. Se ela é inútil, também o é o trabalho nela contido, não conta como trabalho e não cria, por isso, nenhum valor”

    O valor é uma relação social, e não podemos ver, tocar ou sentir diretamente as relações sociais; no entanto, elas têm uma presença objetiva.

    Mas vemos também que os capitalistas, movidos pelas leis coercitivas da concorrência, costumam se comportar de maneira prejudicial a suas perspectivas de reprodução como classe. Se os trabalhadores se organizam como classe e, com isso, forçam os capitalistas a mudar seu comportamento, o poder coletivo dos trabalhadores ajuda a salvar os capitalistas de sua própria estupidez e miopia individuais, forçando-os a reconhecer seu interesse de classe. Isso implica que a luta de classes pode atuar como um estabilizador na dinâmica capitalista. Se os trabalhadores são completamente desprovidos de poder, o sistema torna-se deficiente, porque o “après moi le déluge!” não é um modo viável de conduzir uma economia capitalista estável. Isso é um problema sério, no que diz respeito tanto à superexploração da terra e à pilhagem dos recursos naturais quanto à qualidade e à quantidade de oferta de trabalho.

    O trabalho útil é uma “eterna necessidade natural de mediação do metabolismo entre homem e natureza e, portanto, da vida humana”

    Não existe uma estrada real para a ciência, e somente aqueles que não temem a fadiga de galgar suas trilhas escarpadas têm chance de atingir seus cumes luminosos.

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