A Dieta dos Nossos Ancestrais
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Estudos conduzidos provam que a proteína do trigo gliadina, principal componente do glúten, é responsável por efeitos inflamatórios, além de estimular o apetite, enquanto o glúten é responsável pelo efeito inflamatório destrutivo no sistema nervoso central e no intestino.
Em outras palavras, a obesidade não é causada por excesso de calorias, ou por apetite pervertido, mas, sim, por reações químicas desencadeadas pelo consumo de determinados alimentos.
O consumo de carboidratos de alta carga glicêmica, principalmente o açúcar e os grãos (trigo, arroz, aveia), resulta em acúmulo de gordura corporal. O que não acontece com o consumo de alimentos naturais como abacate, azeite de oliva, óleo de coco, verduras, carnes e ovos, que podem ser consumidos em quantidades extremamente altas sem gerar acúmulo de gordura acima do que nosso corpo precisa para sobreviver – que é em quantidade muito menor que os níveis da maioria das sociedades civilizadas.
eles não consumiam derivados do leite; raramente ou nunca consumiam grãos; não consumiam açúcar refinado – com exceção do mel, que era encontrado sazonalmente –; e, o mais óbvio, eles não consumiam nada processado, produtos que compõem 70% da nossa dieta atual.
Duas fatias de pão integral aumentam o açúcar no sangue mais do que açúcar de cozinha, e mais do que muitos doces.
■Carboidratos: para controlar o acúmulo de gordura corporal, consuma somente carboidratos de baixa carga glicêmica. Dentre eles, os melhores são, na ordem, vegetais como brócolis, cenoura, beterraba, tomate, abóbora, frutas e tubérculos de baixa carga glicêmica como mandioquinha, batata-doce, inhame (batata branca com muita moderação) entre outros.
a carne orgânica contém quantidades significativamente maiores de vitamina E se comparada à carne de gado não orgânica, alimentada com grãos. Por sorte, a maior parte do gado criado hoje em dia no Brasil ainda é alimentada com capim, apesar de a alimentação com grãos estar aos poucos sendo difundida.
■Gordura: aumente o consumo de gorduras saudáveis, ou seja, as monoinsaturadas e as poli-insaturadas ômega 3, e reduza o consumo de óleos vegetais hidrogenados (gordura trans) ricas em ômega 6. As gorduras saudáveis são encontradas em abundância em alimentos como abacate, óleo de coco, carnes e aves orgânicas, peixes, ovos orgânicos ou fortificados com ômega 3, óleo de oliva, iogurte ou queijo orgânico, nozes e oleaginosas. As alimentos com gorduras nocivas à saúde são os óleos vegetais de cozinha, como o de girassol, o de soja e a margarina, que é rica em ômega 6 e gordura hidrogenada – que devem ser evitados.
Figura 1.1 Massas dos órgãos observadas em humanos e primatas, ambos com 65 kg O cérebro grande do ser humano é compensado por um intestino menor. Em outras palavras, o cérebro grande só existe porque o intestino é menor e mais eficiente para a metabolização de carnes densas, como os órgãos e as costelas de animais.
Os fundamentos da dieta dos nossos ancestrais podem ser entendidos da seguinte maneira: os seres humanos sobreviveram ao longo de milhares de anos apesar de uma probabilidade muito pequena de que isso acontecesse.
Bons níveis de magnésio também ajudam a regular os níveis de potássio. Já que o magnésio é usado pelo corpo em 300 ou mais reações químicas, sua carência pode causar problemas – um dos mais comuns é o aumento de “desejo” por carboidratos.