Os porquês do Relacionamento
O Outro foi e será sempre a causa e a solução de todos os problemas da humanidade. Frequentemente, há muitas queixas, mágoas e ressentimentos no relacionamento diário, pelas mais variadas causas. Por isto, trazemos à baila tais assuntos por serem estes os preferidos.
Se nos fecharmos em nós mesmos, este isolamento trará sérias consequências psíquicas e emocionais, porquanto somos na nossa essência sociável. Se fizermos uma observação criteriosa, chegaremos à seguinte conclusão: ? todas as nossas atitudes são tomadas em função do Outro, como, por exemplo: para quem nos vestimos, nos perfumamos, se não para nos exibirmos diante do nosso próximo? Partindo deste princípio, ele passa a ser o nosso melhor referencial, pois queremos sempre copiar o comportamento daqueles em maior evidência, a fim de também nos tornamos vistos, amados, aplaudidos e, por outro lado, não deixar acontecer conosco coisas desagradáveis ocorridas com outros.
Cabe neste momento uma pergunta: ? se o outro é tão importante no nosso dia a dia, qual a causa de tantas incompreensões e mal-entendidos? Podemos partir da seguinte premissa: todo e qualquer relacionamento se inicia através do diálogo, depois vêm o conhecimento e em seguida a intimidade.
É no terceiro e último ponto onde está a razão de todas as desavenças; isto porque é na intimidade quando ficam transparentes os nossos defeitos, limitações, desvios de conduta etc.
Há outro aspecto também a considerar: ? quando algo não vai bem num relacionamento, sempre se olha para o ?Outro? como causa de todos os dissabores, sem, no entanto, se fazer uma análise de si mesmo para auscultar se existe alguma causa geradora do problema.
Ora, se a sua autoestima anda em baixa, ou se você não está bem consigo mesmo (por qualquer motivo) é lógico que isto interferirá na sua convivência. Isto acontece por ser comum haver muitas lamentações, variações de humor e outras consequências, trazendo graves problemas no cotidiano das pessoas. Neste caso, faz-se necessário deixar de lado a atitude passiva e enfrentar a realidade em questão, assumindo as responsabilidades necessárias à promoção das mudanças indispensáveis à superação do problema.
Em qualquer relacionamento, a sinceridade é de grande valia, portanto, expresse as suas opiniões, intentos e carências, respeitando sempre as opiniões das outras pessoas. Isto não significa dizer que devemos concordar sempre com o pensamento do nosso interlocutor. Não! Até porque a riqueza da unidade nunca deve ser alcançada pela unanimidade e sim pela soma da diversidade de cada um.
Não se esqueça das pequenas ações, como um telefonema, um pedido de desculpas, pois tais atitudes podem resolver grandes questões onde nem os grandes tribunais conseguiriam.
O diálogo no relacionamento.
Em todo e qualquer aspecto da vida quer seja ele comercial, social, familiar, entre tantos outros, o relacionamento tem sempre um papel de destaque, por buscar sempre um entendimento através do diálogo. Ele tem como atrativo inicial um cumprimento cordial, a expressão de um sorriso ou ainda a meiguice e singeleza de alguém, dando início às bases iniciais de uma convivência. Mas para iniciar esta atividade tão importante, alguns ajustes especiais são necessários para o maior sucesso em tal empreitada. Como ponto de partida deve-se melhorar a capacidade de dialogar, por sua grande importância no início de qualquer relacionamento.
Baseado em nossa cultura, o diálogo está intimamente ligado ao respeito e outros princípios fundamentais à dignidade do seu interlocutor e outras particularidades individuais, tais como as qualidades e defeitos de cada um no desempenho de suas atividades, sejam elas quais forem.
Sabemos haver em cada pessoa o desejo incontido de falar sempre e, cada vez mais, embora saibamos ter o diálogo um duplo sentido, onde todos se fazem entender entre si, de modo a deixar todos a par dos assuntos em pauta. Em qualquer grupo há sempre quem se ache mais inteligentes e por isto querem gozar do privilégio de falar sozinho sem dar chance aos demais. Isto acontece principalmente, quando se trata de apresentar o seu ponto de vista sobre qualquer assunto, sem se dar o trabalho, de pelo menos conhecer a opinião dos companheiros. Assim é fácil entender o porquê de quase sempre o diálogo tornar-se um debate.
Por outro lado existem outros em cuja capacidade e discernimento traz sempre as últimas novidades, atualizando sempre o grupo; Estes são os líderes. Eles normalmente têm um comportamento sereno e não precisam se exibir por já terem consciência de suas capacidades.
Em toda reunião ou encontro observa-se sempre um encaminhar-se natural para os pontos antagônicos, tornando o diálogo uma disputa entre o bem e o mal, o certo e o errado e assim por diante, desprezando-se o vértice do assunto e se atendo apenas nas ideologias pequenas e sem sentido. Portanto, na maioria das vezes perdemos ótima oportunidade de ouvir o discernimento de determinados assuntos de interesse geral, por causa deste egoísmo em trazer a baila as nossas diferenças de ponto de vista. Isto na verdade só vem prejudicar o grupo, privando-o da apreciação de um assunto da mais alta relevância.
Para haver um diálogo efetivo e produtivo, é necessário haver mais compreensão e bom senso da parte de todos, principalmente quando o expositor tem conhecimento da matéria ou quando alguém faz o relato de algo acontecido consigo ou com familiares. Neste caso por tratar-se de algo particular, somente depois de encerrado a exposição, podemos apresentar a nossa opinião sobre o assunto, se formos chamado a dar a nossa opinião.
Outra particularidade é quando se faz qualquer interferência, quer em um diálogo ou numa exposição, deve-se na medida do possível buscar uma linha central onde haja sempre a possibilidade de um entendimento de modo a não polemizar o assunto levando-o a um impasse.
A espiritualidade na convivência
Apesar da pouca importância dada ao desenvolvimento espiritual, este exerce grande influência na vida e nas relações entre os seres. Imaginávamos ser a espiritualidade apenas uma opção religiosa, sob a qual as pessoas se exercitavam para conseguir a sua salvação. A realidade é bem outra, pois a espiritualidade é uma necessidade tão básica como aquela de respirar, pois sem ela corremos o risco de sucumbir nas trevas da ignorância. O seu desenvolvimento, além do fortalecimento da vontade, o que por si só representa algo de inestimável valor, traz outros benefícios; existem outros aspectos também não menos importantes, como a intuição, a criatividade e o próprio discernimento, pois eles são causa e consequência da busca do conhecimento para alcançar a verdade contida no invólucro da espiritualidade.
Críamos ser o desenvolvimento da psique humana fruto da vivência espiritual ? seria apenas uma quantidade de dons distribuída por Deus àqueles que tivessem tal experiência. Hoje, no entanto, temos a mais absoluta certeza de que tal desenvolvimento é fundamentado em muito trabalho, pesquisa e consciência dos deveres deles decorrentes, além de uma vivência metódica cujas experiências são acumuladas no cérebro e colocadas à disposição dos seus partícipes. Assim, quando vamos ministrar uma palestra mediante um simples ato de vontade, estimulamos o cérebro a energizar-se e, consequentemente, o potencial de cognição é elevado ao máximo ?dando às ideias já existentes? uma sequência ideal para cada caso.
Quase sempre barramos o desenvolvimento da memória e outros atributos da mente por obstrução inconsciente, ou intromissão na busca natural de uma informação pesquisada pelo cérebro. Ora, por imaginarmos não estar lembrados de tal informação, nos intrometemos, ao tentarmos sugerir à mente como encontrar, ou atribuindo ao esquecimento um convencimento da impossibilidade de conseguir tal intento. Uma solução para tal impasse é uma conscientização da sua capacitação mental para a realização de tais ações e, mediante estímulos da confiança, permitir que ela realize tais operações, como também estimular o cérebro por meio de um ato de vontade e, assim, ele passará a dispor de mais energia para processar e solucionar tais dificuldades.
Outro aspecto, também da mais alta relevância, acontece quando a pessoa é inspirada por princípios espirituais (originários do Criador), pois ela é necessariamente conduzida a ir beber na fonte da Sabedoria Divina, onde todos os seus projetos e desejos serão revistos e estimulados a alcançar novos horizontes. Isto porque ELE É A ORIGEM DA SABEDORIA E DA VERDADE e assim nenhuma espiritualidade poderá ser encontrada fora DELE. Então podemos afirmar: para chegarmos à espiritualidade, é basicamente necessário conhecer primeiramente quem deu origem a ela: ELE, NATURALMENTE.
O Outro foi e será sempre a causa e a solução de todos os problemas da humanidade. Frequentemente, há muitas queixas, mágoas e ressentimentos no relacionamento diário, pelas mais variadas causas. Por isto, trazemos à baila tais assuntos por serem estes os preferidos.
Se nos fecharmos em nós mesmos, este isolamento trará sérias consequências psíquicas e emocionais, porquanto somos na nossa essência sociável. Se fizermos uma observação criteriosa, chegaremos à seguinte conclusão: ? todas as nossas atitudes são tomadas em função do Outro, como, por exemplo: para quem nos vestimos, nos perfumamos, se não para nos exibirmos diante do nosso próximo? Partindo deste princípio, ele passa a ser o nosso melhor referencial, pois queremos sempre copiar o comportamento daqueles em maior evidência, a fim de também nos tornamos vistos, amados, aplaudidos e, por outro lado, não deixar acontecer conosco coisas desagradáveis ocorridas com outros.
Cabe neste momento uma pergunta: ? se o outro é tão importante no nosso dia a dia, qual a causa de tantas incompreensões e mal-entendidos? Podemos partir da seguinte premissa: todo e qualquer relacionamento se inicia através do diálogo, depois vêm o conhecimento e em seguida a intimidade.
É no terceiro e último ponto onde está a razão de todas as desavenças; isto porque é na intimidade quando ficam transparentes os nossos defeitos, limitações, desvios de conduta etc.
Há outro aspecto também a considerar: ? quando algo não vai bem num relacionamento, sempre se olha para o ?Outro? como causa de todos os dissabores, sem, no entanto, se fazer uma análise de si mesmo para auscultar se existe alguma causa geradora do problema.
Ora, se a sua autoestima anda em baixa, ou se você não está bem consigo mesmo (por qualquer motivo) é lógico que isto interferirá na sua convivência. Isto acontece por ser comum haver muitas lamentações, variações de humor e outras consequências, trazendo graves problemas no cotidiano das pessoas. Neste caso, faz-se necessário deixar de lado a atitude passiva e enfrentar a realidade em questão, assumindo as responsabilidades necessárias à promoção das mudanças indispensáveis à superação do problema.
Em qualquer relacionamento, a sinceridade é de grande valia, portanto, expresse as suas opiniões, intentos e carências, respeitando sempre as opiniões das outras pessoas. Isto não significa dizer que devemos concordar sempre com o pensamento do nosso interlocutor. Não! Até porque a riqueza da unidade nunca deve ser alcançada pela unanimidade e sim pela soma da diversidade de cada um.
Não se esqueça das pequenas ações, como um telefonema, um pedido de desculpas, pois tais atitudes podem resolver grandes questões onde nem os grandes tribunais conseguiriam.
O diálogo no relacionamento.
Em todo e qualquer aspecto da vida quer seja ele comercial, social, familiar, entre tantos outros, o relacionamento tem sempre um papel de destaque, por buscar sempre um entendimento através do diálogo. Ele tem como atrativo inicial um cumprimento cordial, a expressão de um sorriso ou ainda a meiguice e singeleza de alguém, dando início às bases iniciais de uma convivência. Mas para iniciar esta atividade tão importante, alguns ajustes especiais são necessários para o maior sucesso em tal empreitada. Como ponto de partida deve-se melhorar a capacidade de dialogar, por sua grande importância no início de qualquer relacionamento.
Baseado em nossa cultura, o diálogo está intimamente ligado ao respeito e outros princípios fundamentais à dignidade do seu interlocutor e outras particularidades individuais, tais como as qualidades e defeitos de cada um no desempenho de suas atividades, sejam elas quais forem.
Sabemos haver em cada pessoa o desejo incontido de falar sempre e, cada vez mais, embora saibamos ter o diálogo um duplo sentido, onde todos se fazem entender entre si, de modo a deixar todos a par dos assuntos em pauta. Em qualquer grupo há sempre quem se ache mais inteligentes e por isto querem gozar do privilégio de falar sozinho sem dar chance aos demais. Isto acontece principalmente, quando se trata de apresentar o seu ponto de vista sobre qualquer assunto, sem se dar o trabalho, de pelo menos conhecer a opinião dos companheiros. Assim é fácil entender o porquê de quase sempre o diálogo tornar-se um debate.
Por outro lado existem outros em cuja capacidade e discernimento traz sempre as últimas novidades, atualizando sempre o grupo; Estes são os líderes. Eles normalmente têm um comportamento sereno e não precisam se exibir por já terem consciência de suas capacidades.
Em toda reunião ou encontro observa-se sempre um encaminhar-se natural para os pontos antagônicos, tornando o diálogo uma disputa entre o bem e o mal, o certo e o errado e assim por diante, desprezando-se o vértice do assunto e se atendo apenas nas ideologias pequenas e sem sentido. Portanto, na maioria das vezes perdemos ótima oportunidade de ouvir o discernimento de determinados assuntos de interesse geral, por causa deste egoísmo em trazer a baila as nossas diferenças de ponto de vista. Isto na verdade só vem prejudicar o grupo, privando-o da apreciação de um assunto da mais alta relevância.
Para haver um diálogo efetivo e produtivo, é necessário haver mais compreensão e bom senso da parte de todos, principalmente quando o expositor tem conhecimento da matéria ou quando alguém faz o relato de algo acontecido consigo ou com familiares. Neste caso por tratar-se de algo particular, somente depois de encerrado a exposição, podemos apresentar a nossa opinião sobre o assunto, se formos chamado a dar a nossa opinião.
Outra particularidade é quando se faz qualquer interferência, quer em um diálogo ou numa exposição, deve-se na medida do possível buscar uma linha central onde haja sempre a possibilidade de um entendimento de modo a não polemizar o assunto levando-o a um impasse.
A espiritualidade na convivência
Apesar da pouca importância dada ao desenvolvimento espiritual, este exerce grande influência na vida e nas relações entre os seres. Imaginávamos ser a espiritualidade apenas uma opção religiosa, sob a qual as pessoas se exercitavam para conseguir a sua salvação. A realidade é bem outra, pois a espiritualidade é uma necessidade tão básica como aquela de respirar, pois sem ela corremos o risco de sucumbir nas trevas da ignorância. O seu desenvolvimento, além do fortalecimento da vontade, o que por si só representa algo de inestimável valor, traz outros benefícios; existem outros aspectos também não menos importantes, como a intuição, a criatividade e o próprio discernimento, pois eles são causa e consequência da busca do conhecimento para alcançar a verdade contida no invólucro da espiritualidade.
Críamos ser o desenvolvimento da psique humana fruto da vivência espiritual ? seria apenas uma quantidade de dons distribuída por Deus àqueles que tivessem tal experiência. Hoje, no entanto, temos a mais absoluta certeza de que tal desenvolvimento é fundamentado em muito trabalho, pesquisa e consciência dos deveres deles decorrentes, além de uma vivência metódica cujas experiências são acumuladas no cérebro e colocadas à disposição dos seus partícipes. Assim, quando vamos ministrar uma palestra mediante um simples ato de vontade, estimulamos o cérebro a energizar-se e, consequentemente, o potencial de cognição é elevado ao máximo ?dando às ideias já existentes? uma sequência ideal para cada caso.
Quase sempre barramos o desenvolvimento da memória e outros atributos da mente por obstrução inconsciente, ou intromissão na busca natural de uma informação pesquisada pelo cérebro. Ora, por imaginarmos não estar lembrados de tal informação, nos intrometemos, ao tentarmos sugerir à mente como encontrar, ou atribuindo ao esquecimento um convencimento da impossibilidade de conseguir tal intento. Uma solução para tal impasse é uma conscientização da sua capacitação mental para a realização de tais ações e, mediante estímulos da confiança, permitir que ela realize tais operações, como também estimular o cérebro por meio de um ato de vontade e, assim, ele passará a dispor de mais energia para processar e solucionar tais dificuldades.
Outro aspecto, também da mais alta relevância, acontece quando a pessoa é inspirada por princípios espirituais (originários do Criador), pois ela é necessariamente conduzida a ir beber na fonte da Sabedoria Divina, onde todos os seus projetos e desejos serão revistos e estimulados a alcançar novos horizontes. Isto porque ELE É A ORIGEM DA SABEDORIA E DA VERDADE e assim nenhuma espiritualidade poderá ser encontrada fora DELE. Então podemos afirmar: para chegarmos à espiritualidade, é basicamente necessário conhecer primeiramente quem deu origem a ela: ELE, NATURALMENTE.