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    Batismo de sangue: Guerrilha e morte de Carlos Marighella

    Por Frei Betto
    Existem 6 citações disponíveis para Batismo de sangue: Guerrilha e morte de Carlos Marighella

    Sobre



    Lançado originalmente em 1982, Batismo de sangue ganhou o prêmio Jabuti na categoria de melhor livro de memórias, foi traduzido para o francês e o italiano e é hoje considerado um dos clássicos da literatura brasileira no século XX.
    Frei Betto traça o perfil político de Carlos Marighella e narra os episódios em torno de sua morte, fala da participação dos frades dominicanos no movimento guerrilheiro, de seus tempos na clandestinidade, de sua atuação no ?esquema de fronteira? ? retirando perseguidos políticos do país ?, e nos abre o dossiê completo de Frei Tito, o religioso brasileiro que se tornou símbolo internacional da tortura no Brasil.
    Esta nova edição, revista e ampliada, traz fatos e nomes que foram omitidos nas edições anteriores, lançadas sob o regime militar. Frei Betto revela quem era o homem que, num Mercedes-Benz, conduzia Marighella pelas ruas de São Paulo, com quem o líder revolucionário esteve pouco antes de morrer, qual a verdadeira identidade de todos aqueles que fugiram do país pelo ?esquema de fronteira? e de quem foi a ideia de sequestrar o embaixador norte-americano, em 1969.
    Batismo de sangue é um livro fundamental acerca da história dos anos de chumbo, escrito por um de seus destacados protagonistas.
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    Citações de Batismo de sangue: Guerrilha e morte de Carlos Marighella

    emotiva ansiedade que torna certos esquerdistas apocalípticos, convencidos de que suas ideias são definitivas, absolutas, frutos de uma espécie de revelação divina.

    As camadas populares, porém, não se mobilizam por teses, mas sim por sua consciência e necessidades.

    Ao encarnar em sua vida os ideais pelos quais lutava, Marighella conseguiu que o limite de sua resistência chegasse à fronteira em que a morte recebe o sacrifício como dom.

    Aprendia-se que, sob a tirania, quem ergue a voz não deve mostrar o rosto.

    O programa básico do movimento dirigido por Carlos Marighella propunha “derrubar a ditadura militar” e “formar um governo revolucionário do povo”; “expulsar do país os norte-americanos”; “expropriar os latifundiários” e “melhorar as condições de vida dos operários, dos camponeses e das classes médias”; “acabar com a censura, instituir a liberdade de imprensa, de crítica e de organização”; “retirar o Brasil da posição de satélite da política externa dos Estados Unidos e colocá-lo, no plano mundial, como uma nação independente”.

    Só o sadismo pode explicar tal regressão ética da relação inter-humana, injustificada pelo simples jogo político. É o que se deve entender das palavras tão comoventes de Tito: Eles quiseram me deixar dependurado a noite toda no pau de arara, mas o capitão Albernaz objetou: não é preciso, vamos ficar com ele aqui mais dias. Se não falar, será quebrado por dentro, pois sabemos fazer as coisas sem deixar marcas visíveis. Se sobreviver, jamais esquecerá o preço de sua valentia.

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