Em “Matar Para Não Morrer”, a historiadora Mary Del Priore examina o triângulo amoroso entre Euclides, Dona Saninha e Dilermando, mas não fica restrita a ele, analisando também seu pano de fundo histórico. Valendo-se de uma vasta pesquisa, a autora revela que Euclides não agiu como exceção, quando achou que era a hora de matar ou morrer, repetindo os passos de milhares de outros homens que, estimulados pela sociedade, pegaram em armas para tentar limpar seus nomes. Um retrato, pintado com sangue, de um duelo sem vencedores, só vítimas. O resultado surpreendente prova que, em nome de valores civilizados, como justiça e honra, justifica-se o injustificável.
Matar para não morrer
Sobre
Talvez você seja redirecionado para outro site