Homo Deus: Uma breve história do amanhã
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Essa é a maior falha da evolução. Por gerações incontáveis nosso sistema bioquímico adaptou-se à necessidade de aumentar nossas probabilidades de sobrevivência e reprodução, não de promover nossa felicidade.
Um algoritmo é um conjunto metódico de passos que pode ser usado na realização de cálculos, na resolução de problemas e na tomada de decisões.
Para alcançar a felicidade real, os humanos têm de desacelerar, e não acelerar, em sua busca por sensações prazerosas.
Pela primeira vez na história, hoje morrem mais pessoas que comeram demais do que de menos; mais pessoas morrem de velhice do que de doenças infecciosas; e mais pessoas cometem suicídio do que todas as que, somadas, são mortas por soldados, terroristas e criminosos.
Em 2012, aproximadamente 56 milhões de pessoas morreram no mundo inteiro; 620 mil morreram em razão da violência humana (guerras mataram 120 mil pessoas, o crime matou outras 500 mil). Em contrapartida, 800 mil cometeram suicídio, e 1,5 milhão morreram de diabetes.23 O açúcar é mais perigoso do que a pólvora.
Estudiosos em todos os campos buscam ampliar nossos horizontes e com isso abrem à nossa frente um futuro novo e desconhecido. Isso é especialmente verdadeiro no que diz respeito à história. Embora historiadores ocasionalmente arrisquem fazer profecias (sem muito sucesso), o estudo da história visa acima de tudo nos tornar cientes de possibilidades que talvez não levássemos em consideração. Historiadores estudam o passado não para poder repeti-lo, e sim para poder se libertar dele.
O Teste de Turing é uma replicação do teste mundano ao qual todo homossexual tinha de se submeter na Grã-Bretanha em 1950: você consegue se fazer passar por um heterossexual? Turing sabia por experiência pessoal que não importava o que você realmente é — a única coisa que importa é o que os outros pensam a seu respeito. De acordo com ele, no futuro os computadores seriam como os homossexuais na década de 1950. Não importa se os computadores efetivamente terão consciência, ou não. A única coisa que importa é o que as pessoas pensarão sobre isso.
Durante 4 bilhões de anos, a seleção natural vem fazendo ajustes e correções nesses corpos, de modo que passamos de amebas a répteis, a mamíferos e a Sapiens. Contudo, não há motivo para pensar que Sapiens seja o último estágio. Mudanças relativamente pequenas em genes, hormônios e neurônios foram suficientes para transformar o Homo erectus — que não conseguiu produzir algo mais impressionante do que facas feitas de lascas de pedra — em Homo sapiens, que produzem espaçonaves e computadores. O
Não nascemos com uma consciência sob medida e pronta para ser usada. No decurso de nossa vida, magoamos pessoas e pessoas nos magoam, agimos compassivamente e outros demonstram compaixão para conosco. Se prestarmos atenção, nossa sensibilidade moral se aguçará, e essas experiências podem se tornar uma fonte de valioso conhecimento ético sobre o que é bom, sobre o que é correto e sobre quem realmente eu sou.
Recentemente, macacos aprenderam a controlar mãos e pés biônicos desconectados do corpo por meio de eletrodos implantados no cérebro. Pacientes com paralisia são capazes de movimentar membros biônicos ou de operar computadores apenas com a força do pensamento. Se você quiser, poderá controlar remotamente dispositivos elétricos em sua casa usando um capacete elétrico capaz de “ler a mente”. O capacete
Agentes de viagem e chefs de restaurantes não nos vendem passagens aéreas, hotéis ou jantares elegantes — eles nos vendem experiências inovadoras. Da
inovadoras. Da
Durante o século XXI, é provável que a fronteira entre a história e a biologia fique menos nítida, não porque vamos encontrar explicações biológicas para eventos históricos, e sim porque ficções ideológicas irão reescrever sequências de DNA; interesses políticos e econômicos redesenharão o clima; e a geografia de montanhas e de rios dará lugar ao ciberespaço. À
Nenhum governante resiste à tentação de tentar alterar a realidade com uma canetada e, caso um desastre ocorra, a solução parece consistir em escrever mais memorandos e emitir mais códigos, decretos e ordens.