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    Por que fazemos o que fazemos?: Aflições vitais sobre trabalho, carreira e realização

    Por Mário Sérgio Cortella
    Existem 14 citações disponíveis para Por que fazemos o que fazemos?: Aflições vitais sobre trabalho, carreira e realização

    Sobre

    Bateu aquela preguiça de ir para o escritório na segunda-feira? A falta de tempo virou uma constante? A rotina está tirando o prazer no dia a dia? Anda em dúvida sobre qual é o real objetivo de sua vida? O filósofo e escritor Mario Sergio Cortella desvenda em "Por que fazemos o que fazemos?" as principais preocupações com relação ao trabalho. Dividido em vinte capítulos, ele aborda questões como a importância de ter uma vida com propósito, a motivação em tempos difíceis, os valores e a lealdade – a si e ao seu emprego. O livro é um verdadeiro manual para todo mundo que tem uma carreira mas vive se questionando sobre o presente e o futuro. Recheado de ensinamentos como “Paciência na turbulência, sabedoria na travessia”, é uma obra fundamental para quem sonha com realização profissional sem abrir mão da vida pessoal.
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    Citações de Por que fazemos o que fazemos?: Aflições vitais sobre trabalho, carreira e realização

    Quem está motivado faz mais do que a obrigação, isto é, tem a obrigação como ponto de partida e não de chegada.

    A principal causa da desmotivação é a ausência de reconhecimento. Quando o profissional não é objeto de gratidão pelo que faz.

    “Há três caminhos para o fracasso: não ensinar o que se sabe; não praticar o que se ensina; não perguntar o que se ignora”.

    Por isso, um conceito-chave nessa percepção é: quem tem um motivo que o impulsione consegue atingir a excelência.

    Agora, se eu percebo que estão tendo uma relação cínica comigo, que há hipocrisia no circuito, então não há motivo para ter lealdade. Eu toco o meu serviço enquanto me interessar, quando não interessar mais, saio fora.

    O que torna o trabalho dissaboroso? Ausência de reconhecimento, injustiça na promoção, desprezo em relação àquilo que faço, humilhação no cotidiano, assédio moral, portanto, tudo o que tira de mim o prazer, o gosto de estar ali.

    “Escrever é fácil, você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca ideias”. Que

    Barão de Itararé: “A única coisa que você leva da vida é a vida que você leva”.

    Em relação a qualquer coisa que se faça, a melhor razão é porque eu quero e não porque eu preciso.

    Seja na relação afetiva, seja na relação de trabalho, você é distraído quando é capturado pela monotonia. Por isso, a monotonia é o principal adversário da motivação.

    Volto a Marx, a nossa incapacidade de partilha das tarefas é tamanha que sobrecarregamos alguns, enquanto outros se liberam mais para se dedicar a coisas diferentes. Quando ocorre extinção de cargos, quem fica faz o trabalho dobrado, situação que evidencia equívocos na gestão. Que pode ter sido de avaliação, pois a estrutura não estava enxuta e havia um custo inútil. E, numa suposta correção de rota, incorre-se em outro erro: sobrecarregar quem permaneceu. Pressionado pelas circunstâncias, ele pode até render por um tempo, mas depois chegará à exaustão. E aí será preciso formar outra pessoa para a reposição e perde-se todo o investimento feito na formação da primeira. Por isso é necessário que a empresa saiba balizar o movimento que faz nessa direção. É muito mais inteligente distribuir melhor as tarefas e preparar as pessoas para essa partilha do que colocar uma para fazer o trabalho de duas.

    desperdiçada. Como dizia o jornalista gaúcho Aparício Torelli, grande frasista que ficou conhecido como Barão de Itararé: “A única coisa que você leva da vida é a vida que você leva”.

    Quem começa o dia de trabalho com um nível de tristeza precisa reinventar as razões pelas quais faz aquilo que faz. Isto é, qual é o seu propósito? Se esse propósito for tão somente ganhar dinheiro, então, não sofra. É para isso. Pronto. Se for realizar-se, ter uma percepção autoral, obter reconhecimento, então, esse é o lugar ou o ofício errado.

    Mas não é porque estou de passagem por esta vida que vou deixar de vivenciar a experiência com maior densidade, enquanto aguardo uma coisa melhor, que pode ser o paraíso, a eternidade etc.

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