Segundo Cecilia Camargo, que prefaciou Geografias para Insetos, “ler este livro sem interromper a leitura nos faz sentir como se fôssemos as patas dos insetos a explorar caminhos conhecidos, mas nunca devidamente explorados.
É como olhar algo velho com olhos novos. Redescobrir. Cada poema nos leva a enxergar através dos olhos do poeta, por casas, jardins e espaços, um mundo real que se confunde com o mundo onírico. É como se ao refletirmos o poema, pudéssemos ver auras, fantasmas e magia onde antes havia apenas “palavras da pedra... em um cristal de basalto”.
A presença da casa, do quintal, da rua de suas memórias, coloca em foco momentos microscópicos ou tão rotineiros que sob outros olhos passariam despercebidos, mas que são revestidos de extrema beleza como: “um cão coleta seu latido/em uma lua descalça/que atravessa a rua molhada/diante de minha casa”.
Definitivamente, Edson Bueno de Camargo leva a sério o conselho de Leon Tolstói: “canta tua aldeia que cantarás o mundo” e ainda transcende, pois ao cantar sua geografia perfeita para insetos, canta também as estrelas.
É como olhar algo velho com olhos novos. Redescobrir. Cada poema nos leva a enxergar através dos olhos do poeta, por casas, jardins e espaços, um mundo real que se confunde com o mundo onírico. É como se ao refletirmos o poema, pudéssemos ver auras, fantasmas e magia onde antes havia apenas “palavras da pedra... em um cristal de basalto”.
A presença da casa, do quintal, da rua de suas memórias, coloca em foco momentos microscópicos ou tão rotineiros que sob outros olhos passariam despercebidos, mas que são revestidos de extrema beleza como: “um cão coleta seu latido/em uma lua descalça/que atravessa a rua molhada/diante de minha casa”.
Definitivamente, Edson Bueno de Camargo leva a sério o conselho de Leon Tolstói: “canta tua aldeia que cantarás o mundo” e ainda transcende, pois ao cantar sua geografia perfeita para insetos, canta também as estrelas.