Da irônica comédia presente nas relações, à temida carência causada por tempestades amorosas. Escrito em primeira pessoa, o narrador é verborrágico, açoita e é açoitado por si próprio. Pelo walkman do personagem surge a trilha musical para as desventuras de quem descobre a ruína da inocência quixotesca, através de um vírus predador. Repleto de energia jovem e trilhas roqueiras, e de menções a grandes personagens da literatura - de Dostoievski a Wilde - “O Espezinhador” harmoniza lembranças constantes de imagens e relações, e universos mágicos de fantasias do pensamento. Sexo, política, música, vallium, romantismo crônico, Jean Seberg, hipnose, Buda, Jenival Lacerda - tudo se torna fonte para os “desaforismos”, em uma busca frenética por redenção pelos labirintos de Curitiba. Para quem assistia Bozo, mascava Ploc e ouvia músicas em fita k-7, foi adolescente nos anos noventa, e hoje sofre para entender a efemeridade das relações do novo século. Nota do autor: Este livro foi concebido durante a composição do disco “Seres de 5ª Categoria num Ranking de 5 Categorias”, de minha banda “Leis do Avesso”. Portanto não posso dissociar uma obra da outra pelas interferências e inspirações mútuas, embora sejam obras com objetivos distintos e por isto não haja qualquer menção direta a eventos do livro. Algumas canções do disco surgiram nas divagações do personagem principal, inclusive a música título. As influências musicais são um fio condutor do livro, como um filme com trilha sonora criando a ambiência de momentos chaves. Desta forma, pude inserir um caleidoscópio de referências do que me formou na música pop, assim como pela literatura. Para ouvir o disco “Seres de 5ª Categoria num Ranking de 5 Categorias” acesse: https://soundcloud.com/leis-do-avesso/sets/seres-de-5-categoria-num Sobre o Autor: Leo Scholz é curitibano, arquiteto, compositor e vocalista da banda “Leis do Avesso”, com a qual possui três discos lançados. Sua narrativa tem ao centro temas existenciais e cômicos, através de uma voz em primeira pessoa de personagens aos moldes de anti-heróis da literatura clássica. A realidade é distorcida por uma visão de mundo ao mesmo tempo cínica e esperançosa, por ideais românticos e utópicos em um mundo corrompido. facebook.com/oespezinhador leosscholz@gmail.com 2015
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