Publicado primeiro de outubro de 1880 a março de 1881 na revista “A Estação”, e no volume “Papéis Avulsos” em 1882, esse bem-humorado conto de Machado de Assis é, sem dúvida, uma das obras primas da literatura universal. Obra de ficção filosófica, nele Machado de Assis estuda, mais que a loucura ou a normalidade: estuda, sim, a capacidade humana de conhecer o próprio Homem ou a capacidade de a Humanidade conhecer a si mesma.
A história envolve o leitor da primeira à última palavra do texto, em cujo desenvolvimento assistimos a uma sucessão de acontecimentos notáveis e ao levantamento de controversas questões humanas.
A grande questão que se levanta é resumida pela dúvida de um vereador, assim expressa:
– Nada tenho que ver com a ciência; mas, se tantos homens em quem supomos são reclusos por dementes, quem nos afirma que o alienado não é o alienista?
Ao fim da leitura, a dúvida se desfaz. Porém, a solução proposta pelo autor não é das mais fáceis ou edificantes, mas, com certeza, é a mais simples, embora seja a mais penosa.
A história envolve o leitor da primeira à última palavra do texto, em cujo desenvolvimento assistimos a uma sucessão de acontecimentos notáveis e ao levantamento de controversas questões humanas.
A grande questão que se levanta é resumida pela dúvida de um vereador, assim expressa:
– Nada tenho que ver com a ciência; mas, se tantos homens em quem supomos são reclusos por dementes, quem nos afirma que o alienado não é o alienista?
Ao fim da leitura, a dúvida se desfaz. Porém, a solução proposta pelo autor não é das mais fáceis ou edificantes, mas, com certeza, é a mais simples, embora seja a mais penosa.