Em Se for pra chorar que seja de alegria, o autor reúne 41 crônicas escritas durante a sua carreira no Caderno 2, do jornal O Estado de São Paulo, e na Tribuna de Araraquara. E por que um livro de crônicas? "Porque os meus últimos anos foram marcados por crônicas. Diria que foi uma descoberta tardia, mas uma grande descoberta. É gostosa de escrever, é um pouco de poesia, um pouco de mim, um pouco da cidade, um pouco do Brasil e um pouco do mundo", responde o autor. Gestada na linha tênue entre o que foi e o que poderia ter sido, a crônica é tocada pelo calor do momento e, mesmo que seu autor não se dedique a radiografar um acontecimento naquele instante, lá está o tempo a tingi-la com suas cores, sabores e odores. Mas para que a crônica fique no coração de quem a lê e se torne uma manifestação perene, consagrando-se, assim, como uma espécie de tradução universal e eterna da condição humana, é preciso ainda mais. É preciso que ela envolva o leitor, como uma serpente envolve sua presa, e que ela o conduza a situações inusitadamente atraentes, algumas delas cheias de riscos e, mesmo assim, fascinantes. Como não poderia deixar de ser, esse é o timbre das crônicas deste livro. São olhares e percepções impressos em textos que retratam as viagens que Loyola fez pelo Brasil inteiro. Segundo o próprio autor, essa obra é uma de suas seleções mais gostosas, mais felizes e mais divertidas. Algumas dramáticas, porque é preciso um pouco de drama. Um livro direto para o coração do leitor, um presente de 80 anos para toda a gente que o acompanha há tantos anos.
Se for pra chorar que seja de alegria
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