Como trabalha um psicanalista?
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O segundo Ato é o de enunciar a regra fundamental. Dizer: “A partir da próxima vez, eu prefiro — ou eu gostaria — que você se deitasse no divã e depois falasse sem restrições e até sem parar de tudo o que lhe vier à cabeça.”
Essa relação com os sintomas é uma relação de sentido. O paciente dá um sentido a cada um dos seus sofrimentos, a cada um dos seus distúrbios.
O analista veste o objeto com o mistério do seu silêncio e da sua recusa, para fazer sentir e lembrar que o objeto é sempre insatisfação.
O que nos importa, principalmente, se refere à relação que a pessoa que faz uma consulta mantém com os seus sintomas.
É preciso dirigir o tratamento. É preciso assumir inteiramente esse papel e, ao mesmo tempo, saber que o objetivo que queremos perseguir, não o atingiremos dirigindo o tratamento. Nós o atingiremos fora dessa direção, fora dessa técnica. Com Lacan, diríamos: ocupar o lugar do semblante do domínio, isto é, o lugar do semblante da direção, o semblante de ser o mestre, sem esquecer que se trata apenas de um semblante. É então que haverá para nós uma ocasião de sermos tocados por uma verdade que seja, ao mesmo tempo, uma verdade para o analisando.
discernir bem o motivo da consulta, a razão pela qual o paciente decidiu recorrer a um psicanalista.