A Regaleira é um autêntico tratado de alquimia escrito em pedra. As suas construções decoradas de uma forma muito intensa e muito simbólicas não são de fácil interpretação e resistem a uma leitura mais superficial. Parafraseando Avicena, num dos seus tratados sobre alquimia: “Será que se ignora que a nossa arte é uma arte cabalística, isto é, que só deve ser transmitida oralmente e está repleta de mistérios? Pobre ignorante! Serás porventura tão ingénuo que acredites que te ensinamos aberta e claramente o maior e o mais importante dos segredos? Garanto-te que aquele que quiser explicar com o sentido comum e literal das palavras o que os filósofos escreveram se encontrará prisioneiro nos meandros de um labirinto do qual jamais poderá escapar-se, dado que não possuirá o fio de Ariadne para o guiar até à saída.” Assim é a Quinta da Regaleira. Um labirinto simbólico cuja compreensão pressupunha uma explicação oral, transmitida no próprio local por um Adepto utilizando os pormenores e os detalhes da decoração dos locais onde decorria essa passagem dos segredos da Arte de Hermes fossem eles as catedrais góticas ou, esta bela quinta da vila de Sintra.
A Mensagem Alquímica da Quinta da Regaleira
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