O teorema Katherine
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“E a moral da história é que não é a gente que lembra o que aconteceu. É o que a gente lembra que se transforma no que aconteceu.
Então, nós todos somos importantes — talvez menos do que muito, mas sempre mais do que nada.
Os livros são o melhor exemplo de Terminado: deixe-os de lado e eles o esperarão para sempre; dê-lhes atenção e sempre retribuirão seu amor.
Quando se trata de garotas (e, no caso de Colin, quase sempre se tratava), todo mundo tem seu tipo. O de Colin Singleton não é físico, mas linguístico: ele gosta de Katherines. E não de Katies, nem Kats, nem Kitties, nem Cathys, nem Rynns, nem Trinas, nem Kays, nem Kates, nem — Deus o livre — Catherines.
uma das regras fundamentais em sua vida era nunca fazer em pé qualquer coisa que pudesse realizar, com a mesma facilidade, deitado.
É possível amar muito alguém, ele pensou. Mas o tamanho do seu amor por uma pessoa nunca vai ser páreo para o tamanho da saudade que você vai sentir dela.
E pensou em Demócrito: “Em todo lugar o homem culpa a natureza e o destino, embora seu destino seja nada mais que o eco de seu caráter e suas paixões, seus erros e suas fraquezas.”15
Ele gostava de todos os livros, porque adorava o simples ato de ler, a magia de transformar os rabiscos de uma página em palavras dentro da cabeça.
Namoros, no fim das contas, acabam de um só jeito: mal.
o sentido de estar vivo se você nem ao menos tenta fazer algo extraordinário? Que estranho acreditar que um Deus lhe deu a vida e, ao mesmo tempo, achar que a vida não espera de você nada mais que ficar vendo TV.
Não acho que nossos pedaços perdidos caibam mais dentro da gente depois que eles se perdem.
