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    Sal

    Por Leticia Wierzchowski
    Existem 9 citações disponíveis para Sal

    Sobre

    Um farol enlouquecido deixa desamparados os homens do mar que circulam em torno da pequena e isolada ilha de La Duiva, expondo-os, todas as noites, às ameaças dos rochedos traiçoeiros. Sob sua luz vacilante, Cecília, matriarca da família Godoy, reconstitui as cicatrizes do passado com linhas e agulhas. Em dolorosa solidão, ela tece uma interminável tapeçaria em que entrelaça as sinas de Ivan, seu marido, e de seus filhos ausentes, elegendo uma cor para cada um.

    Muitas gerações da família de origem espanhola zelaram pelo farol naquela ilhota perdida no sul. Apesar da oposição de Doña, sua mãe, Ivan se apaixona por Cecília. Os dois se casam e têm seis filhos ? Lucas, Julieta, Orfeu, as gêmeas Eva e Flora, e o temporão Tiberius ?, que povoam a ilha com suas personalidades marcantes e talentos misteriosos. Apaixonada pelos livros, a jovem Flora descobre que possui o dom para a literatura e começa a escrever um romance. Tão poderosas são suas palavras que certas cenas deixam o papel e transbordam para a realidade.

    O manuscrito chega às mãos do inglês Julius Templeman, professor de Cambridge e especialista em literatura latino-americana. Tomado pelo frescor e pela vitalidade da criação da jovem, ele decide deixar a Europa e ir até La Duiva para conhecer pessoalmente a autora. Sua chegada provoca mudanças profundas e irreversíveis nos moradores da ilha e no próprio Julius. Ele desperta desejos, desencadeia paixões e torna-se o vértice de um inusitado triângulo amoroso, cujas consequências levam os filhos de Cecília a se espalharem pelo mundo em busca de outros verões.

    Com uma linguagem poética, Leticia Wierzchowski dá voz e vida a cada um dos integrantes da família Godoy, criando sua própria tapeçaria delicada e surpreendente, enriquecida por múltiplos e divergentes pontos de vista.

    ?Leticia Wierzchowski lembra Rachel de Queiroz em seus anossentimentais e dá um toque feminino à literatura gauchesca.?
    Época

    ?Leticia escreve dentro de um apartamento, nos intervalos
    entre as compras no supermercado, os cuidados com os filhos, as sessões de cinema, as aulas de natação. Porém, em meio às demandas urbanas e aos horários cronometrados, ela consegue, em frente ao computador, parar o tempo ? ou melhor, voltar no tempo ?, valendo-se de uma imaginação e fantasia raras, como raros se tornaram hoje os momentos longe dos relógios e próximos da poesia.?Martha Medeiros

    ?Leticia faz parte de uma nova geração de escritoras brasileiras que dá seu recado com competência, coragem e emoção.?Moacyr Scliar

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    Citações de Sal

    Porque o amor precisa de tempo, gasta-se tempo em adorar alguém. E o tempo era a minha moeda.

    O que sei é que somos trágicos. Os deuses escolheram assim. Somos todos uma brincadeira deles, marionetes que envelhecem rápido demais, uma experienciazinha carnal – de modo que não lhes interessa a parcimônia: criam uns num caldo de fúria e outros na doçura total.

    Morrer é íntimo, morrer por eleição pessoal talvez seja a coisa mais íntima que alguém possa realmente fazer.

    na verdade, o nosso matrimônio verdadeiro, o único do qual não nos podemos apartar de maneira nenhuma, é com o tempo.

    Utilize, para o exprimir, as coisas que o rodeiam. E as imagens que povoam os seus sonhos. E tudo quanto vive na sua memória. E se o seu quotidiano lhe parecer pobre e sem interesse, culpe-se a si mesmo, por não ser suficientemente poeta para conseguir descobrir e desvelar as suas riquezas.

    Quando a alma de alguém seca e fenece, nada mais, nem a maior das maravilhas, tem o poder de lhe insuflar vida outra vez.

    Ainda posso, ainda tenho força nestes meus braços. Meu coração alquebrado não esqueceu como se ama, de modo que vou começar uma sétima jornada, lá vou eu mais uma vez, tapando o nariz e mergulhando fundo na vida até tocar a areia das coisas.

    Ela acenou porque sentia falta de acenos. Apenas as suas próprias mãos haviam sobrado por ali.

    mas às vezes a gente vai botando um pé na frente do outro, e assim sucessivamente, e, quando vê, já não dá mais para voltar atrás. Foi mais ou menos isso que aconteceu comigo.

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