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    Marvel Comics : a história secreta

    Por Sean Howe
    Existem 13 citações disponíveis para Marvel Comics : a história secreta

    Sobre

    HOMEM-ARANHA. VINGADORES. HOMEM DE FERRO. CAPITÃO AMÉRICA. HULK. X-MEN. DEMOLIDOR. THOR. WOLVERINE.

    Stan Lee. Jack Kirby. Steve Ditko. Joe Simon. Don Heck. Bill Everett. Len Wein. John Romita. Chris Claremont. John Byrne.

    O universo de super-heróis da Marvel Comics começou nos quadrinhos, mas hoje se espalha por filmes, desenhos animados, seriados de TV, games, bonecos, camisetas, mochilas e imaginações em todo o planeta. Renovando gerações de fãs desde a década de 1930, a Marvel criou a narrativa ficcional mais extensa da história e é uma das maiores potências da cultura pop global. Sean Howe apresenta os bastidores da criação do Universo Marvel, com foco nos roteiristas, desenhistas e editores que construíram esse império ? e o que cada um ganhou e perdeu com sua colaboração.
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    Citações de Marvel Comics : a história secreta

    “O mercado de quadrinhos é o pior mercado que existe na face da Terra para talentos criativos, e as razões para isso são incontáveis”, disse ele numa reunião com colegas da indústria.

    Peter Paul havia fugido, a caminho de São Paulo, no Brasil, com US$ 250 mil que o próprio Lee havia lhe emprestado.

    Tudo entrava na bola de neve do Universo Marvel, que se expandiu até se tornar a mais complexa narrativa ficcional já vista: milhares e milhares de personagens e episódios, todos interligados. Para gerações de leitores, a Marvel era a maior mitologia do mundo moderno.

    É impossível recuperar a origem de uma ideia. Ideias vão para lá e para cá entre os autores até que os mandachuvas se metem e escolhem o que acreditam que será a fórmula do sucesso.

    Lee e o pequeno grupo de artistas freelancers, todos de idade avançada, insistiram numa mídia ignorada ou ridicularizada por grande parte da sociedade.

    É impossível recuperar a origem de uma ideia. Ideias vão para lá e para cá entre os autores até que os mandachuvas se metem e escolhem o que acreditam que será a fórmula do sucesso.   — Jack Kirby

    E, então, em 1938, Jerry Siegel e Joe Shuster, dois garotos de Cleveland de 23 anos, venderam uma história de treze páginas chamada “Superman” para a National Allied Publications por US$130.

    De qualquer forma, ele não queria acabar como aquele revisor de 63 anos que trabalhava em silêncio numa mesinha de canto na sede da Marvel, que só ganhou o emprego porque Lee não suportava o ver na pior, escarrado pela indústria que ajudara a construir. Embora Jerry Siegel não gostasse de puxar o assunto, havia um turbilhão de sussurros toda vez que ele entrava e saía do escritório: “Aquele cara é um dos que criaram o Superman. A DC Comics nem o deixa entrar na sede deles”. Kirby recusava-se a ter o mesmo destino.

    Em questão de nove meses, os três títulos sexo frágil foram cortados. “Dá certa vergonha”, lamentou Thomas. “Dá para fazer negros comprarem gibis sobre brancos, mas era difícil fazer brancos comprarem gibis nos quais o personagem principal é negro. E era ainda mais difícil fazer meninos comprarem gibis sobre mulheres”.

    Procurando uma forma de abalar O Surpreendente Homem-Aranha, Thomas e Conway chegaram a discutir a ideia de matar um dos coadjuvantes. A Tia May – idosa e caridosa genérica sempre às portas da morte – era a mais óbvia entre os indicados. Mas quando John Romita ficou sabendo dos planos, sugeriu outra vítima: a namorada de Peter Parker, a adorável Gwen Stacy. Conway achou a ideia de genialidade ímpar. “Ela era uma ninguém. Um rostinho bonito e só”, disse ele. “Ela não contribuía em nada. Não fazia sentido para mim Peter Parker ter ficado com uma gatinha como aquela, que não tinha problema nenhum. Só uma pessoa com problemas iria ficar com um cara cheio de problemas como o Peter Parker. E Gwen Stacy era perfeita! Era basicamente Stan cumprindo a fantasia de Stan. Stan casou-se com uma mulher que na prática era uma gatinha – Joan Lee era uma loira muito atraente e, para ele, a fêmea perfeita. Eu acho que Gwen era simplesmente o Stan copiando sua esposa, assim como Sue Storm também era uma cópia de Joan. E aí estava o ponto cego. O que mais surpreende é que ele havia criado uma personagem como Mary Jane Watson, que devia ser a personagem feminina mais interessante dos quadrinhos, e nunca a usou em todo o seu potencial. Em vez de ser namorada de Peter Parker, ele a tornou namorada do melhor amigo de Peter Parker. O que era um erro, uma imbecilidade, um grande desperdício. Por isso que matar Gwen foi uma opção totalmente lógica, se não inevitável.”

    Na Marvel, as militantes feministas serviam ao mesmo propósito que os militantes negros haviam tido alguns anos antes: forças destrutivas que comprometiam as realizações dos moderados. Compare as palavras da Gata em Marvel Team-Up n. 8, de 1973 (“Se não a determos, ela vai destruir tudo pelo que as mulheres lutaram… e o pouquíssimo que conseguimos!”) às do Falcão em Captain America n. 126, de 1970: “Parecem uma versão negra do Klan! Só pregam o ódio aos branquelos! Tudo que progredimos vai retroceder cem anos!”. (N. do A.)

    No princípio a Marvel criou o Bullpen e o Estilo. E o Bullpen era sem forma e vazio; e havia trevas sob a face dos Artistas. E o Espírito da Marvel se movia sobre a face dos roteiristas. E disse a Marvel: Haja o Quarteto Fantástico. E houve o Quarteto Fantático. E viu a Marvel o Quarteto Fantástico. E que era bom.   — Stan Lee

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