Qual o futuro da Psicologia num mundo em que as promessas da Neurobiologia sobre uma ciência da mente, completa e fundamentada, se renovam e conquistam a cada dia mais adeptos com suas descobertas inovadoras? Que espaço pode reivindicar uma disciplina subjetivista, indócil à metodologia científica, numa sociedade cuja visão de mundo é cada vez mais materialista, mais mecanicista e cada vez menos receptiva a tudo que não tenha passado pelo crivo da ciência? Mais importante ainda: Numa era dominada pelo pragmatismo científico, e que já se esqueceu da diferença entre uma lei científica, hipotética e probabilística, e uma verdade, como encontrar uma justificativa e a fundamentação para uma Psicologia que não presta reverências nem a qualquer biologia, nem a qualquer outra forma de materialismo? E como tornar uma psicologia destas coerente com um saber científico que, mesmo não imune às críticas, já mostrou seu valor e sua utilidade suficientemente? Como defender a relevância prática e ontológica de premissas psicológicas, diante de um saber materialista que as nega por princípio, sem cair no dualismo mente-corpo e sem se render, dominado pelo peso das evidências e pela falta de alternativa, ao materialismo monista, com seu viés absolutista e sua pretensão de substituir todo o saber psicológico por leis e proposições neurobiológicas? ?A Irredutibilidade da Psicologia à Biologia?, ao buscar uma resposta para essas perguntas, nos fornece, com argúcia e clareza, a solução que estávamos esperando.
A Irredutibilidade da Psicologia à Biologia
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