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    O Capitalismo Estético na Era da Globalização

    Por Gilles;Serroy, Jean Lipovetsky
    Existem 5 citações disponíveis para O Capitalismo Estético na Era da Globalização

    Sobre

    O estilo, a beleza, a mobilização do gosto e das sensibilidades impõem-se a cada dia que passa como imperativos estratégicos das marcas: o capitalismo do hiperconsumo é um modo de produção estética. As indústrias de consumo, o design, a moda, a publicidade, a decoração, o cinema criam, de forma massificada, produtos plenos de sedução, tentando assim veicular afectos e sensibilidade, num universo estético heterogéneo que vai proliferando. E o real vai-se construindo como uma imagem com dimensão estética, que se tornou cada vez mais importante na concorrência entre as marcas globais.
    É isto o capitalismo artístico, que se caracteriza pelo peso crescente das experiências e sensações, por um trabalho sistemático de estilização dos bens e dos locais comerciais, pela integração generalizada da arte, do visual e do afecto na esfera do consumo. Ao criar uma paisagem económica caótica a nível mundial estilizando o universo do quotidiano, «o capitalismo é menos um ogre que devora os seus próprios filhos do que um Jano de duas faces».
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    Citações de O Capitalismo Estético na Era da Globalização

    Riqueza do mundo, empobrecimento da existência; triunfo do capital, liquidação das boas maneiras; grande poder da finança, «proletarização» dos modos de vida.

    Favorecendo apenas a rentabilidade e o reino do dinheiro, o capitalismo surge como um rolo compressor que não respeita nenhuma tradição nem venera qualquer princípio superior, seja ele ético, cultural ou ecológico.

    A partir da Renascença, a arte, a beleza, os valores estéticos adquiriram um valor, uma dignidade, uma importância social novos,

    Durante todo este ciclo, o intenso processo de estetização (elegância, refinamento, graça das formas) em vigor nas altas esferas da sociedade não é impulsionado por lógicas económicas: tem subjacente lógicas sociais, estratégias políticas da teatralização do poder, o imperativo aristocrático de representação social e o primado das competições pelo estatuto e pelo prestígio constitutivos das sociedades holísticas em que a importância da relação com os homens vence a da relação dos homens com as coisas(

    Consumimos sempre mais beleza, mas a nossa vida já não é bela: é aí que se encontra o sucesso e o fracasso profundo do capitalismo artístico(20

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