A Revolução da Lua - Na Palermo do século XVII, a ilegalidade trabalhava a todo vapor. Entre as pompas de um rico aparato, arquitetavam-se complôs, tramavam-se atentados e ensanguentavam-se as mãos; leis eram violadas, subornos eram pagos, favores eram distribuídos; roubava-se, depredava-se e prostituía-se sem que o Vice-Rei tomasse conhecimento.
Com a morte repentina do Vice-Rei, em 1677, sua esposa, dona Eleonora de Moura, é designada a substituí-lo. Decidida na defesa das leis e da justiça social, a governante mulher compartilha com a lua a duração de sua justa "revolução": nos vinte e oito dias que permaneceu no poder, a Vice-Rainha combateu as indignidades do governo sob acusação de cumplicidade com o demônio por fanáticos instigados pelo bispo da cidade.
Entre realidade histórica e feliz invenção, A Revolução da Lua tem alto nível de vivacidade e humor. E é também uma homenagem à grandeza da mulher, assinada por um dos maiores artesãos da literatura italiana contemporânea.
A Revolução da Lua
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