O ilustrador americano Peter Newell, nascido em 1862, viveu na época de ouro da imprensa americana e ganhou a vida a trabalhar sobretudo para jornais e revistas ? colaborou regularmente com publicações prestigiadas como a Harper?s Bazaar, a Scribner?s ou a Saturday Evening Post. Paralelamente, ilustrou vários livros de autores importantes, por exemplo de Mark Twain, de Stephen Crane ou de Lewis Carroll, ainda hoje um desafio para qualquer ilustrador ambicioso. Em seu próprio nome, foi autor de uma das primeiras tiras de banda desenhada, The Naps of Polly Sleepyhead, mas o seu trabalho mais conhecido até hoje são três clássicos absolutos do livro infantil: O Livro do Buraco, o Livro do Foguete e A Rampa, todos eles muito inventivos visualmente. A sua série Topsys and Turvys, de 1893, para crianças pequenas, com desenhos engenhosos que podem ser vistos e interpretados de maneira diferente em várias posições, continua igualmente a ser interessante e apreciada.
O Livro do Foguete, o primeiro do autor publicado pela Livros sem Papel, conta como Filipe, um miúdo pouco responsável, acende um foguete na cave de um prédio que atravessa todos os andares e vai lançando a confusão à sua passagem, tudo com um toque ligeiro de nonsense e sobretudo com imagens atraentes e de grande modernidade. Este livro vem assim juntar-se ao catálogo de autores clássicos do livro infantil com que queremos oferecer uma linha de publicações alternativas, que proporcione às crianças o convívio com objectos esteticamente interessantes e mais variados que os da cultura televisiva dominante.
As edições em papel (a primeira é de 1912) do Livro do Foguete costumam ser atravessadas por um furo no sítio onde o foguete passaria, um aspeto do original que não é possível respeitar em formato digital. No entanto, aqui fica a restituição possível de um livro de grande qualidade estética, que no original é hoje um objeto de coleção raro.
O Livro do Foguete, o primeiro do autor publicado pela Livros sem Papel, conta como Filipe, um miúdo pouco responsável, acende um foguete na cave de um prédio que atravessa todos os andares e vai lançando a confusão à sua passagem, tudo com um toque ligeiro de nonsense e sobretudo com imagens atraentes e de grande modernidade. Este livro vem assim juntar-se ao catálogo de autores clássicos do livro infantil com que queremos oferecer uma linha de publicações alternativas, que proporcione às crianças o convívio com objectos esteticamente interessantes e mais variados que os da cultura televisiva dominante.
As edições em papel (a primeira é de 1912) do Livro do Foguete costumam ser atravessadas por um furo no sítio onde o foguete passaria, um aspeto do original que não é possível respeitar em formato digital. No entanto, aqui fica a restituição possível de um livro de grande qualidade estética, que no original é hoje um objeto de coleção raro.