Durante o Regime Militar, comentavam-se estar as gavetas dos escritores cheias de originais impedidos de publicação pela Censura e também pela repressão, inclusive física. Nesse período, o escritor, Cloder Rivas Martos, elaborou um romance contando a história de um capitão de infantaria que se envolvia no combate aos inimigos do Regime Militar. Nas poucas horas vagas de então, escreveu um romance que não o satisfez. Anos depois, retomou o trabalho, vendo os fatos narrados, atrás da melhorada visão, permitida pelo passar do tempo. Reescreveu inteiro o texto, dessa vez, colocando um narrador que representa uma parcela significativa dos que foram jovens em 1964, nem todos tão inocentes diante do projeto militar. E, finalmente, faltava um título que estava, na verdade, pronto, 1º de Abril, o dia da farra.
1º de Abril (selo Escrituras) conta a história de Amauri, um jovem capitão do Exército, casado com uma professora de Português. Vive treinando os recrutas, crente que está formando caracteres, quando a História invade a vida dele. A ?Revolução de 1964? o encontra na cidade de São Paulo. A neutralidade não existia. O jovem capitão passa a atuar na repressão à oposição armada ao Governo dos Generais e essa atividade explode na vida dele como as granadas que ele gosta de atirar.
1º de Abril (selo Escrituras) conta a história de Amauri, um jovem capitão do Exército, casado com uma professora de Português. Vive treinando os recrutas, crente que está formando caracteres, quando a História invade a vida dele. A ?Revolução de 1964? o encontra na cidade de São Paulo. A neutralidade não existia. O jovem capitão passa a atuar na repressão à oposição armada ao Governo dos Generais e essa atividade explode na vida dele como as granadas que ele gosta de atirar.